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Transmissão da COVID-19 aumentou em dezembro de 2023, e levou a um aumento de 42% nas hospitalizações e um aumento de 62% nos internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos, apenas em um mês.

Desde 26 de dezembro que a OMS não consegue levar ajuda ao norte de Gaza, por falta de autorização das forças militares de Israel. OMS alerta que a situação em Gaza é “indiscritível” e “um ambiente ideal para a propagação de doenças”.

Missão de alto risco da OMS leva suprimentos a hospitais no norte e no sul de Gaza. Equipa relata palestinianos a fugir dos combates, necessidade de passar por cima de pacientes para entrar em hospitais cheios dos que procuram de refúgio e alimentos.

Declarado o fim da pandemia COVID-19 e aprovadas vacinas para malária, dengue e meningite, foram algumas boas notícias em 2023. Mas na mensagem de final de ano o Diretor-Geral da OMS lembra a catástrofe de morte que percorre a Faixa de Gaza.

Fome e doenças afetam população da Faixa de Gaza. Organização Mundial da Saúde alerta a fome extrema está a aumentar as doenças e as mortes em toda a Faixa de Gaza, e de forma mais aguda entre as crianças, as mulheres grávidas e lactantes e os idosos.

Organização Mundial da Saúde alerta para um aumento de casos de gripe, o vírus sincicial respiratório e a pneumonia infantil, para além da COVID-19. O uso de mascara e de outras medidas de prevenção são recomendadas.

Hospital Kamal Adwan no norte Gaza foi destruído e profissionais de saúde detidos pelas forças israelitas. Os pacientes abandonaram o hospital pelos seus meios, muitos morreram. No Hospital de Al-Shifa a situação descrita como um “banho de sangue”.

Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde referiu que “o sistema de saúde de Gaza está de joelhos e em colapso” e que com a chegada do inverno a situação irá deteriorar-se. Lamentou o veto dos EUA para uma pausa humanitária em Gaza.

Intensificaram-se os bombardeamentos israelitas em toda a Faixa de Gaza. “Nenhum lugar é seguro” e “ninguém está seguro”. Todas as infraestruturas são bombardeadas. Não há recuperação de feridos e mortos dos escombros.

No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, 3 de dezembro, a Organização Mundial da Saúde, lembra que as pessoas com deficiência sofrem de fatores injustos dentro e fora do sector da saúde.