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Europa está contra o ódio, referiu Roberta Metsola, em Berlim, e afirmou “Nós posicionamo-nos contra o terrorismo. É absolutamente condenável”. Mas é correto expressar preocupações face à crise que se desenrola em Gaza.

Bombardeamentos em Gaza já mataram mais 4.651 palestinianos e feriram mais 14.245. Dos mortos, 40% eram crianças e dos feridos, 70% são crianças e mulheres. Agência Nações Unidas, UNRWA, indica que já foram mortos em Gaza 29 funcionários.

Medicamentos e outros bens médicos entram em Gaza, pela primeira vez, desde o início do conflito entre Israel e o Hamas. Pela fronteira com o Egito, em Rafah, 20 camiões com bens essenciais já entraram em Gaza quando os hospitais estão esgotados.

Presidente do Conselho Europeu defende, no Cairo, a solução de dois Estados para conflito na Palestina. Charles Michel condena ataque do Hamas contra Israel e exige a libertação dos reféns sem condições, pelo Hamas.

“Israel tem o direito de se defender e isso deve ser feito em conformidade com o direito internacional e humanitário” afirmou Charles Michel em Washington. Sobre a Ucrânia disse que a UE já forneceu mais de 82 mil milhões de euros, e o apoio irá continuar.

“A doença está espalhar-se. Os bens estão a diminuir. As pessoas estão a morrer”, em Gaza, declarou António Guterres, secretário-geral da ONU. Em Gaza já terão morrido vítimas de bombardeamentos 3.785 pessoas, incluindo 44 médicos.

Medicamentos e outros produtos de saúde essenciais podem entrar no dia 20 de outubro em Gaza, pela fronteira com o Egito. Diretor-Geral da OMS apela a Israel para não bloquear a entrada em Gaza de água, alimentos e medicamentos provenientes do Egito.

O povo de Gaza está a ser bombardeado e morto, forçado a abandonar as casas, a ser morto à fome e à sede, refere comunicado do Comité Executivo da Organização de Cooperação Islâmica, e indica que Israel como potência ocupante é responsável pelos civis de Gaza.

Ataque ao Hospital Al Ahli Arab no norte de Gaza resulta em centenas de mortes e feridos. Organização Mundial da Saúde condena ataque e pede a Israel para retirar a ordem de evacuação dos hospitais.

Autoridades de saúde da Faixa de Gaza fazem apelo pedido urgente de combustível para manter hospitais a funcionar. O único hospital oncológico deixa de ter recursos para tratar os doentes. Há muitas centenas de palestinianos debaixo dos escombros dos edifícios.