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Oito cidadãos sinalizados por Portugal já saíram de Gaza para o Egito, através da passagem de Rafah. O Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que a menor em que os pais foram vitimas de bombardeamento continua em Gaza.

Pesados ataques aéreos, bombardeamentos e combates continuam em toda a Faixa de Gaza. Agências das Nações Unidas não podem distribuir qualquer ajuda humanitária por falta de combustível. Em toda a Faixa de Gaza deixou de haver comunicações.

Única unidade de moagem de farinha em funcionamento foi destruída por bombardeamento. Palestinianos deslocados relatam haver mortos espalhados pelas ruas. Ataques intensos das forças israelitas continuam no sul da Faixa de Gaza.

Em Gaza, hospitais deixam de funcionar. Não há saneamento. As doenças estão a progredir. Mortos a enterrar em vala comum. Já não há resgate de feridos e recolha de vítimas mortas. Não há água nem pão. Nações Unidas já não podem distribuir ajuda alimentar.

Hospital Al Quds, em Gaza, está sitiado, no interior está equipa médica, pacientes e famílias, sem comida, água ou eletricidade. No “corredor” de evacuação concedido pelas forças israelitas, há relatos de alegada violência física contra os palestinianos.

Em Hospital no norte de Gaza corpos de cerca de 100 vítimas estão em decomposição. Destruição dos serviços médicos mata crianças em incubadoras, doentes e feridos. Instalações humanitárias bombardeadas e número de vítimas indeterminado.

Pausas humanitárias em Gaza e criação de uma rota marítima específica, para levar ajuda humanitária, são apelos da União Europeia feitos em declaração pelo Alto Representante, Josep Borrell.

Militares israelitas bombardeiam Hospital Shifa, no norte de Gaza, e alegam que grupos armados operam um complexo militar dentro e debaixo do hospital. Administração do Hospital nega e apela a uma investigação independente.

Ataques aéreos atingem Hospital Infantil An Naser e Hospital psiquiátrico. Profissionais de saúde forçados a abandonar doentes internados. Hospital Al Quds sem energia fecha cirúrgicas, entrega de oxigénio e ressonância magnética. A morte invade Gaza.

Na Conferência Internacional sobre Gaza em Paris, promovida por Emmanuel Macron, Comissário-Geral da UNRWA referiu que em Gaza milhares de crianças mortas não podem ser “danos colaterais”.