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Na Faixa de Gaza os dois hospitais especializados em tratamento oncológico, incluindo em crianças, foram forçados a fechar. A OMS e o St Jude Children's Research Hospital coordenam envio de crianças com cancro para o Egito e a Jordânia.

Ataques aéreos atingem Hospital Infantil An Naser e Hospital psiquiátrico. Profissionais de saúde forçados a abandonar doentes internados. Hospital Al Quds sem energia fecha cirúrgicas, entrega de oxigénio e ressonância magnética. A morte invade Gaza.

Na Conferência Internacional sobre Gaza em Paris, promovida por Emmanuel Macron, Comissário-Geral da UNRWA referiu que em Gaza milhares de crianças mortas não podem ser “danos colaterais”.

Na Conferência Humanitária, em Paris, o Governo português assume contributo de 10 milhões de euros para ajuda humanitária à população civil em Gaza. Portugal assume estar comprometido com solução de dois Estados.

No norte de Gaza hospitais deixam de funcionar. População não possui água, comunicações, alimentos, combustível, eletricidade e medicamentos. Na cidade de Gaza Escola da ONU, com milhares de pessoas refugiadas, é bombardeada. Há dezenas de mortos.

Organização Mundial da Saúde alerta para uma catástrofe eminente de mortes de proporções inimagináveis, na Faixa de Gaza, dada a atual situação de propagação de doenças infeciosas em curso. Unidades de saúde e sistemas de água e saneamento já não funcionam.

Camiões de Agência das Nações Unidas e da OMS, com material médico vital para hospitais na cidade de Gaza, foi atacado. Hospitais fazem amputações sem anestesia. Não há alimentos, água, saneamento e eletricidade.

Bens médicos e outros essenciais seguiram hoje em voos organizados pela União Europeia para serem entregues à população de Gaza. Em face das necessidades a União Europeia está a preparar mais voos para levar mais ajuda.

Em Gaza, bombardeamentos israelitas continuam intensos. Hospitais em colapso. Auxilio aos feridos e recolha de mortos dificultada ou impossível com milhares de vítimas sob escombros. Falta água, energia e saneamento. Doenças aumentam.

António Guterres afirmou hoje estar “preocupado com as claras violações do direito humanitário internacional que estamos a testemunhar” e pediu um cessar-fogo humanitário imediato.