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O outono é época de vacinação. Especialistas em medicina levantam questões e traçam um guia para as vacinas sazonais que os adultos devem tomam. As ondas de vírus respiratórios do outono e do inverno já estão a chegar.

Katalin Karikó e Drew Weissman são os laureados de 2023 com o prémio Nobel de Medicina, pelo trabalho de investigação que permitiu o desenvolvimento de vacinas de mRNA contra COVID-19.

Dados de ensaios clínicos de investigação confirmam que a vacina COVID-19 atualizada da farmacêutica, Moderna, mostra um aumento de 8,7 a 11 vezes nos anticorpos neutralizantes contra variantes circulantes, incluindo variantes BA.2.86, EG.5 e FL.1.5.1

As mortes, os Internamentos em Cuidados Intensivos e as hospitalizações pela COVID-19 estão a aumentar. A variante do coronavírus EG.5 está em alta e BA.2.86 já foi detetada em 11 países. A OMS aconselha a vacinação às pessoas de risco.

Campanha de vacinação contra a gripe sazonal arranca na segunda quinzena de setembro e é gratuita a partir dos 60 anos de idade. A vacinação contra a COVID-19 pode ser tomada simultaneamente com a da gripe.

Organização Mundial da Saúde indica que de 24 de julho a 20 de agosto de 2023 verificou-se um aumento de 63% de casos de COVID-19, notificados. A região do Mediterrâneo Oriental comunicou um aumento no número de mortes.

Infeção por SARS-CoV-2 continua a ser uma ameaça, especialmente para os mais vulneráveis. Especialistas em saúde pública consideram que se deve continuar a usar mascara nas unidades de saúde. Há profissionais de saúde com COVID-19 a trabalhar.

Uma infeção pela variante Omicron pode deixar os pacientes mais suscetíveis a futuras infeções por COVID-19. Investigação mostra que já ter tido COVID-19 não confere imunidade contra infeções futuras.

Farmacêutica Moderna mostra que vacina COVID-19 atualizada é eficaz na variante EG.5 - “Eris” - e na variante FL1.5.1 -“Fornax” –, variantes em crescimento e que tendem a tornar-se dominantes.

Estudo recente liga acrocianose – acúmulo venoso de sangue nas pernas – a COVID longa. Investigadores apontam para maior conscientização de médicos pacientes sobre a disautonomia na COVID longa.