É importante numa cidade ter harmonia e com menores custos: valor do IMI, aplicação do IMI familiar, participação variável no IRS (devolução de parte do IRS cobrado), preço da água e menores taxas municipais.
O urbanismo, a reabilitação urbana e a construção sustentável são questões que exigem reflexão e uma política que se coadune com essa cidade, não esquecendo a sua história, e o seu património do passado.
Outro aspeto importante no planeamento de uma cidade é o trânsito. O trânsito caótico e as longas filas que as cidades enfrentam (agora um pouco menos pela pandemia). A mobilidade dentro de uma cidade é dos maiores bens dos seus habitantes.
É preciso uma boa oferta de transportes públicos e zonas de estacionamento de acesso a esses transportes. Temos que nos libertar da dependência do automóvel.
É necessário que uma cidade responda a um modelo pós-automóvel permanente e centrado nas pessoas.
A criação de uma ”cidade de 15 minutos”, onde as atividades diárias centrais – como trabalho, estudo e compras – podem ser realizadas, com uma curta caminhada ou bicicleta de casa.
O bloqueio do trânsito é dos maiores desafios de uma cidade de futuro e minimizar o impacto que tem nos seus habitantes no dia-a-dia.
Considerar a criação de plataformas digitais participativas para permitir que os residentes comuniquem as suas necessidades, para melhorar a qualidade de vida na cidade – especialmente em bairros desfavorecidos -, entre outras coisas, limitar tendências problemáticas, como aumento da poluição e gentrificação.
A questão da segurança é primordial e é o expoente para atrair famílias. O fomento de uma cidade mais limpa e agradável, com amplas zonas verdes para desportos, as crianças brincarem e serem frequentadas por idosos.
Uma cidade deve ser delineada tendo por base as pessoas e a sua inclusão.
Por fim deve-se olhar para uma cidade pela sua economia, capacidade de criar emprego, captar talento, atrair negócios e promover oportunidades.
Matosinhos precisa de ser repensado como cidade do futuro, o repto com o aumento de população e a mudança climática exige uma mudança de mentalidade na gestão de uma cidade.
As decisões nesse sentido têm de ser tomadas levando em conta a realidade, se querem elas próprias tornar-se realidade.
Nós queremos trabalhar e ter o contributo dos matosinhenses para mudar e melhorar Matosinhos.
Matosinhos Independente, um movimento apoiado pela Plataforma de Candidatura à CM Matosinhos 2021, faz a apresentação pública do programa no dia 22 de abril, quinta-feira, pelas 18h00, no Sea Porto Hotel – Av. Dom Afonso Henriques 354, Matosinhos.
Na apresentação do programa, que é de entrada livre, vão estar presentes, para além de Joaquim Jorge, fundador do Matosinhos Independente, Joaquim Massena, arquitecto e coordenador do programa, Mário Russo, engenheiro e especialista em Ambiente, Liliana Vaz de Carvalho, veterinária e defensora dos animais, Maria Lídia Viterbo, primeira subscritora do movimento e professora de língua portuguesa e Manuel Coelho, empresário e coordenador de proximidade.
Autor: Joaquim Jorge, biólogo, fundador do Clube dos Pensadores e Matosinhos Independente