Em Portugal, no ano de 2014, de todos os alunos que concluíram o ensino superior, a distribuição das áreas de estudo foram:
- 30,5% em ciências sociais, gestão de empresas e direito;
- 18,6% em engenharias, indústria transformadora e de construção;
- 17,5% em saúde e bem-estar;
- 9,1% em humanidades e artes;
- 7,9% em ciências, matemática e informática;
- 8,3% em educação.
A distribuição dos formados pelos diversos domínios não se afastou da tendência que se verificou na União Europeia (UE). Dados do Eurostat indicam que na UE terminaram o curso:
- 33,8% em ciências sociais, gestão de empresas e direito;
- 14,4% em engenharias, indústria transformadora e de construção;
- 14,2% em saúde e bem-estar;
- 11% em humanidades e artes;
- 10,1% em ciências, matemática e informática;
- 9,5% em educação.
Verificou-se que as humanidades e as artes são populares no Reino Unido e em Itália, com 16% dos graduados. No Reino Unido 17% concluíram a formação em ciências, matemáticas e informática, em Malta foram 15%, na Alemanha 14% e apenas 7,9% em Portugal.
As mulheres lideram o número de alunos que concluíram, em 2014, o ensino superior na UE com 58% contra os 42% de homens. Verificou-se que os homens apenas ficaram à frente com 72,8% nas engenharias, indústria transformadora e de construção, em comparação com os 27,2% de mulheres. Nas ciências, matemática e informática também possuem a maioria, mas nos restantes domínios foram as mulheres que estiveram em maior número.
Em Portugal as mulheres só foram ultrapassadas pelos homens nas engenharias, indústria transformadora e de construção, dominando em todas as outras áreas.
A percentagem de mulheres graduadas foi particularmente alta na Estónia e na Polónia, com 66% em ambos os Estados-Membros. A menor variação entre homens e mulheres foi observada na Alemanha com 51% de mulheres e na Irlanda com 52%.
As mulheres dominaram na área da educação em todos os Estados-Membros, indo dos 62% no Luxemburgo aos 97% na Roménia. Também na saúde e bem-estar são as mulheres a liderar com os 75% no total da EU, e com percentagens que vão desde os 90% na Estónia, e os 65% em Chipre.