A opção por genéricos nos primeiros três meses de 2016 levou a poupanças para o Estado e para os doentes em cerca de 106.5 milhões de euros, menos 7.1 milhões de euros que no primeiro trimestre de 2015, referiu a Associação Nacional das Farmácias, com base em dados do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR).
“Se esta tendência se mantiver ao longo de 2016, a economia gerada pela utilização de medicamentos genéricos para o Estado e utentes pode ficar perto de 30 milhões de euros abaixo do valor potencial de poupança”, refere a ANF.
O recurso a medicamentos genéricos, após várias decisões políticas e campanhas junto dos médicos e doentes, “gerou uma poupança real de 2.145 milhões de euros entre o início de 2011 e o final de 2015”.
Agora, em 2016, verifica-se que “a redução da poupança gerada pelo uso de genéricos é acompanhada por uma quebra na quota deste tipo de medicamentos, que recuou de 47.7% em Dezembro de 2015 para 47.3% em Março de 2016”.