O IPN, que foi reconhecido pela Comissão Europeia como incubadora de sucesso, prevê que, durante a duração do programa ESA BIC Portugal, que é de 5 anos, vão ser incubadas 30 empresas e que estas irão criar cerca de 240 novos postos de trabalho e uma capacidade para angariar investimento de 6,5 milhões de euros.
As empresas ‘startup’ para serem apoiadas pelo ESA BIC Portugal têm de se dedicar ao desenvolvimento de serviços e outras aplicações que recorram a “tecnologia testada no Espaço em setores como saúde, transportes, energia, segurança e vida urbana”.
O apoio inclui 50 mil euros para a construção de protótipos e gestão de propriedade intelectual, mas a ‘startup’ pode beneficiar, ainda, de apoio técnico e apoio ao negócio, sendo de grande importância o “acesso a uma vasta rede de potenciais clientes, parceiros e investidores”.
A coordenação do ESA BIC Portugal cabe ao Instituto Pedro Nunes, em colaboração com o Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e o DNA Cascais, mas conta com o apoio do Gabinete para o Espaço da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), entre outros ‘stakeholders’, como a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), universidades, municípios e investidores.