EXPOSIÇÕES
■ De 27 de março a 26 de agosto 2024 | ‘NICOLAS FLOC’H – MAR ABERTO’ | Local: MAAT Gallery
Curador: João Pinharanda
Nicolas Floc’h mobiliza as potencialidades da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos. As suas fotografias revelam uma dimensão poética, de enorme proficiência técnica e estética, estabelecendo uma perceção sensível sobre a natureza, a biodiversidade e os fenómenos ecológicos.
A convite do MAAT, o artista fez uma residência de dez dias no Estuário do Tejo, entre o Bugio e Castanheira do Alentejo, no verão de 2022.
■ De 27 de março a 02 de setembro 2024 | ‘LUÍSA JACINTO – SHINING INDIFFERENCE’ | Local: MAAT Central
Curadoria: João Pinharanda
Shining Indifference desafia o público a entrar num jogo de observação, pressentimento e atenção a novos limites da visão. Entre o visível e o invisível, a vontade de nomear o que vê e o desconhecimento dos elementos ali presentes, o público é convidado a explorar este novo universo, especialmente concebido pela artista Luísa Jacinto para o espaço Cinzeiro 8.
■ De 24 de abril a 26 de agosto 2024 | ‘HOJE SOUBE-ME A POUCO’| Local: MAAT Central
Curadoria de João Pinharanda e Sérgio Mah
No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, esta exposição coletiva reúne um conjunto de artistas e obras que marcaram o período posterior ao momento fundador da democracia portuguesa. Um tempo de mudança política e social, mas também uma época pródiga em novas atitudes e expectativas artísticas, que colocou em evidência o empenho dos artistas em construir percursos fortemente idiossincráticos e autónomos relativamente às utopias coletivas abertas pela revolução, podendo as suas obras ser consideradas como a herança cultural mais rica do próprio processo de abertura da sociedade portuguesa.
■ De 24 de abril a 07 de outubro 2024 | ‘ENERGIA. PERPÉTUO MOVIMENTO’ | Local: MAAT Central
Curadoria do MAAT e MNA
‘ENERGIA. PERPÉTUO MOVIMENTO’ estabelece um diálogo entre objetos pertencentes à coleção do Museu Nacional de Arqueologia e da Coleção de Património Energético da Fundação EDP que incide sobre as diferentes fontes de energia (das fósseis às renováveis).
■ De 24 de abril a 01 de julho 2024 | ‘TRÊS MOSCAS’ | Local: MAAT Gallery
Curadoria de Sérgio Mah
Esta exposição retoma e expande um projeto realizado há mais de dez anos por quatro artistas portugueses – Francisco Tropa, Jorge Queiroz, Pedro Morais e André Maranha – unidos por uma forte cumplicidade pessoal e artística, ao qual associaram uma obra de um quinto artista – René Bértholo.
Uma peça escultórica reúne o contributo dos diferentes artistas, inspirados pelas experiências criativas descritas pelo escritor francês Raymond Roussel em Locus Solus (1914).
■ De 24 de abril a 07 de outubro 2024 | ‘LUZ EM TODA A PARTE II: A PRIMEIRA CENTRAL TEJO’| Local: MAAT Central
Curadoria de Rosa Goy e Ivone Maio
O ciclo Luz em toda a parte toma como título uma frase recolhida no material de promoção publicado entre os anos 20 e 50 do século passado por uma das empresas que historicamente precederam a EDP. O Centro de Documentação da Fundação EDP é depositário fiel desse vasto espólio (maquetas gráficas, folhas volantes, folhetos impressos ou cartazes, entre outros) de carácter ao mesmo tempo publicitário e didático. Apresentá-lo ao público do MAAT é dar a ver um momento importante da sociedade portuguesa: o período em que a eletrificação doméstica se difundiu nas cidades, necessitando as empresas por isso de atrair mais e mais consumidores através da exaltação das vantagens da nova fonte de energia e iluminação e ensinando-lhes as modalidades de uma utilização e consumo racionais. A segunda parte deste ciclo é dedicada à Central Elétrica da Junqueira.
■ De 02 de maio a 26 de agosto 2024 | ‘PROCISSÃO. LOUVAR E SANTIFICAR’| Local: MAAT Central
Curadoria de Sandro Resende. Parceria Manicómio.
Esta exposição acontece em parceria com o Manicómio, uma estrutura de criação artística, com galeria e estúdio de arte com artistas residentes que experienciaram ou experienciam doença mental, e tem como premissa a dignidade humana, social e artística de artistas que sofrem de doença mental. Nesta “procissão”, a doença é o ponto de partida deste calvário pelo reconhecimento e legitimação. Enquanto luta contra o “estigma” da doença mental, a exposição é um cortejo sobre a doença, um louvor à sua existência, uma santificação.
■ De 02 de maio a 07 de outubro 2024 | ‘ERNESTO NETO. NOSSO BARCO TAMBOR TERRA’| Local: MAAT Gallery
Curadoria de Jacopo Visconti Crivelli
Partindo de imagens (velas) e materiais (lonas e cordas) geralmente associadas às viagens transatlânticas, Ernesto Neto cria um conjunto de instalações inéditas que ocupam as várias dimensões do espaço. A prática de Ernesto Neto situa-se entre a escultura e a instalação, e destaca-se pelo uso de diversos materiais como a licra, o algodão e a poliamida, criando ambientes fortemente imersivos.
EXPOSIÇÃO PERMANENTE
■ ‘A Fábrica da Eletricidade´| Local: Central Tejo
A Central Tejo foi uma central termoelétrica, propriedade das Companhias Reunidas de Gás e Eletricidade (CRGE), que abasteceu toda a região de Lisboa de eletricidade. Em 1975 foi desclassificada e saiu do sistema produtivo. Ao longo do tempo, sofreu diversas modificações e ampliações, tendo passado por contínuas fases de construção e alteração dos sistemas produtivos. Convertida em museu, a sua exposição permanente, designada como Circuito Central Elétrica, apresenta maquinaria original, em perfeito estado de conservação, através da qual se conta a história desta antiga fábrica, bem como a evolução da eletricidade até às energias renováveis.
EVENTOS
■ 11 de maio de 2024 | UM, DOIS e MUITOS. Com Sofia Neuphart | Local: MAAT Garden
Neste capítulo do UM, será discutido e experienciado o que Sofia Neuphart traz dos estudos sobre os movimentos que moldam o corpo durante o desenvolvimento do embrião humano. Esta prática é realizada dentro do “Sol”, um espaço-obra criado por Marta Wengorovius para estes encontros.
VISITAS
Público: para todas as idades
Duração: 40-60 minutos
Lotação: mín. 8 pessoas, máx. 20 pessoas
■ Visita de Tecnologia: Combustível para a Arte|MAAT Gallery | Duração: 60 minutos
Nesta visita, através da obra de arte contemporânea, o visitante irá trabalhar as questões ligadas à tecnologia no seu envolvimento mais técnico e científico de forma a explorar a relação de entendimento entre o objeto de arte e o método científico versus criativo, e os fenómenos da natureza.
■ Visita de Arte e Ecologia: Partes de um Todo |MAAT Gallery | Duração: 60 minutos
A visita Partes de um Todo centra-se em três tópicos: o primeiro é a abordagem ao projeto dos Jardins do MAAT, quer ao nível da forma como da escolha da flora; o segundo é a relação entre arte, arquitetura e natureza; e o terceiro são o explorar das obras patentes no museu e as problemáticas ambientais para as quais remetem.
■ Marcar o Lugar – Alzheimer | De 05 de abril a 10 de maio 2024 | 10h30 – 12h30| MAAT Gallery|
Com Susana Anágua e Cristina Campos
Visitas-oficina destinadas a pessoas com demência e seus cuidadores que incluem a observação e a discussão de obras de arte em grupo, e ainda a realização de atividades de produção plástica. Também podem incluir a escuta de sons, a exploração de textos e a utilização do gesto e do movimento, pretendendo-se desta forma explorar as exposições de forma criativa.
A participação é gratuita e não exige conhecimentos prévios sobre arte ou o hábito de visitar museus ou outros espaços culturais.
■ ‘Geómetras das Artes’
Com Susana Anágua, José Santos, Fabrícia Valente e Patrícia Trindade.
Na Grécia Antiga, os cientistas e matemáticos dedicavam-se ao estudo da geometria para entender o mundo. A arte também utiliza a matemática, tanto na forma como nas cores e nos materiais. Nesta visita, iremos explorar a obra de arte contemporânea, através da lógica da matemática.
■ ‘Visitas orientadas’| Disponíveis para as seguintes exposições:
- MAAT Garden e Instalações de Arte Permanentes | durante o ano inteiro | MAAT Garden
- A História da Energia | durante o ano inteiro | MAAT Central
■ ‘Arquitetura: MAAT Gallery e MAAT Central’
Com Fabrícia Valente, José Santos, Maria Angela da Silva, Patrícia Trindade, Thais Bressiani. Visitar o MAAT desperta o olhar para várias linguagens arquitetónicas: a industrial do início do século XX, com a imponente presença da Central Tejo, mas também a contemporânea, que o novo edifício tão bem traduz.
Com uma implementação que merece um olhar atento à geografia do lugar, são muitas as histórias que o rio e a cidade nos foram ditando, em particular a do Grande Aterro de Lisboa, como é popularmente conhecido.
■ ‘Circuito Central Tejo’| Todos os dias, com exceção das terças-feiras
Venha conhecer a fábrica que iluminou Lisboa — a Central Tejo — e fique a saber mais sobre os fenómenos da energia e os desafios ambientais nesta visita interativa.
■ Percurso Secreto | Primeiro domingo de cada mês | 16h00 | Idades: +12 anos | Duração: 90 minutos
Nesta visita pode conhecer as zonas da Central Tejo habitualmente fechadas ao público. Descubra os vários andares das caldeiras, a sala dos reóstatos e do tapete de distribuição do carvão, a torre misturadora, o castelo da água, os túneis e outros segredos da central.
■ ‘Espaços Acessíveis – Arquitetura’ | Públicos normovisuais e invisuais ou baixa visão | 90 minutos
Com José Santos
Visita sobre a arquitetura do MAAT, pensada para desafiar o espectador a entender a arquitetura enquanto diálogo da forma, função, espaço e matéria. Pretende-se sensibilizar e dar a conhecer através do som e do tacto, os espaços do museu, os seus materiais e as suas maquetes, de modo que o participante compreenda a complexidade do projeto museológico que está para além do visível
■ MAATuridades
Até 14 de dezembro de 2024 |Local: MAAT Gallery
MAATuridades é um programa dedicado a um público adulto e sénior, onde temas da contemporaneidade serão apresentados através de discursos artísticos abordados na programação expositiva do museu. Num diálogo aberto, entre diferentes gerações e experiências de vida, as sessões (teóricas online) e teórico-práticas (presenciais no museu) funcionam como pontos de encontro para o debate sobre o questionamento do mundo que nos rodeia. Sabemos como as linguagens da arte contemporânea trazem por vezes barreiras ao público, assim como sabemos que em nenhuma outra fase da história da arte se apelou tanto à participação do espetador. O desafio é grande e o diálogo profícuo.