A compra de arte contemporânea pela Câmara Municipal de Lisboa vai já começar “precisamente na ARCO, como forma de transmitir um sinal claro de dinamismo e de aposta no que são os criadores de arte contemporânea”, anunciou Fernando Medina.
O Presidente da Câmara justifica ainda a aquisição de arte contemporânea como “forma de valorizar o acervo do município, que é um acervo muito vasto em muitas áreas, mas não tão significativo na arte contemporânea”.
Estas novas obras vão ser colocadas “desde o início à disposição de todas as instituições da cidade e de todas as instituições que se relacionam com a cidade”. O objetivo é criar e engradecer o ‘movimento’ de arte contemporânea.
Sobre a realização da ARCO Lisboa, a feira internacional de arte contemporânea, que é organizada pela IFEMA de Espanha é, no entender de Fernando Medina, uma oportunidade de trazer para Lisboa um “enorme peso e enorme valor, do ponto de vista de arte contemporânea”.
A ARCO Lisboa não tem “a dimensão da ARCO Madrid” mas Lisboa tem a ambição, afirmou Fernando Medina de “nos próximos anos crescermos e solidificarmos uma parceria com vista a um projeto sólido e de maior dimensão no mundo da arte contemporânea”.
O Presidente da Câmara aproveitou a ocasião para lembrar que “Lisboa irá ser a Capital Ibero-Americana da Cultura, em 2017”, um momento também para lembrar as relações históricas e de afetividade entre os dois povos, e assim, a ARCO terá “um papel de grande importância na ligação desta realidade de Espanha da América Latina e de África e Lisboa”.
A ARCO Lisboa decorre entre 26 e 29 de maio, em Lisboa, no edifício da antiga Fábrica Nacional da Cordoaria, na Avenida da Índia. Reúne 45 galerias de 8 países e trará a Lisboa mais de 100 colecionadores e profissionais de arte contemporânea.