Vários sísmos foram registados na manhã de 18 de janeiro nas regiões italianas de Lácio e Abruzzo. Os terremotos mais fortes, superiores a magnitude 5,0 na escala de Richter, ocorreram às 10h25, hora local, menos uma hora em Lisboa, com uma de magnitude 5,3, às 11h14 com magnitude 5,4, às 11:25 horas com magnitude 5,3 e às 14:33 horas com magnitude 5,1, dados registados pelo Instituto italiano de Geofísica e Vulcanologia.
Comunicado do Ministério do Interior italiano refere que o ministro Marco Minniti, está em contato permanente com os responsáveis municipais das áreas afetadas pelo terremoto de hoje, e com os chefes de departamento do Corpo de Bombeiros e do Ministério do Interior da Assistência Pública e do Órgão Nacional.
Além dos 750 bombeiros que já estão a operar nas áreas afetadas pelo terremoto, o Ministério indica que foram enviados para o local mais 100 e entre estas unidades especializadas para possíveis atividades de busca sob os escombros.
Os bombeiros referem que as condições das estradas, devido a neve, tem vindo a dificultar a movimentação, mas que helicópteros estão a realizar reconhecimento das áreas afetadas, apoiando as unidades operacionais no terreno.
Uma das situações considerada de grande gravidade foi a do hotel Rigopiano, nos Montes Apeninos, que foi soterrado por uma avalanche de neve e que os bombeiros, devido a extremas condições de acesso conseguiram atingi-lo às 4H30 locais, 3H30 em Lisboa, tendo assegurado a salvaguarda de duas pessoas mas indicam serem necessários meios de emergência para avançar com a procura de eventuais sobreviventes.
Mas dada a situação vários meios de comunicação apontam para a possibilidade de haver vários mortos, pois o hotel tinha 22 hóspedes e 7 funcionários.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Junker manifestou a solidariedade da Comissão com o povo italiano e com as autoridades e afirmou: “Faremos tudo o que pudermos para ajudar neste momento difícil”.
Jean-Claude Junker acrescentou ainda que “a União Europeia (UE) não deixará a Itália sozinha a enfrentar esta tragédia. A UE está pronta a mobilizar todos os instrumentos disponíveis”.
“Solicitei ao Comissário responsável pela ajuda humanitária e gestão de crises, Christos Stylianides, para se manter em contacto permanente com as autoridades nacionais, a fim de mobilizar o apoio necessário”, informou o presidente da Comissão Europeia.