Dados semanais do Public Health England sobre variantes da COVID-19 indicam que os números de casos da variante Delta (indiana) no Reino Unido aumentaram esta semana 35.204, contabilizando agora um total de 111.157 casos identificados.
Os casos desta variante representam um aumento de 46%, sendo que destes, 42 são da sub-linhagem Delta AY.1. A variante Delta é agora responsável por aproximadamente 95% dos casos sequenciados em todo o Reino Unido.
O Public Health England (serviço de saúde publico inglês) indicou que 514 pessoas foram internadas em hospital com o diagnóstico de COVID-19, na semana até 21 de junho. Destas, 304 não tinham sido vacinadas. No entanto, é afirmado que as vacinas continuam a ter um efeito crucial na hospitalização e na morte.
A diretora-executiva da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, Jenny Harries, referiu: “Com o sucesso do nosso programa de vacinação, os dados sugerem que começamos a quebrar a ligação entre os casos positivos e as hospitalizações”, e acrescentou: “Duas doses da vacina são muito mais eficazes contra COVID-19 do que uma dose única, portanto, certifique-se de tomar sua segunda dose assim que for chamado.”
Mas “embora as vacinas forneçam excelente proteção, não fornecem proteção total, por isso ainda é tão importante que continuemos a ter cuidado. Proteja-se e proteja as pessoas ao seu redor trabalhando em casa sempre que possível e faça a higiene das ‘mãos, rosto, espaço, ar fresco’ frequentemente.”
Nova variante sob investigação
Uma outra variante, Lambda, foi identificada em seis casos no Reino Unido, todos os casos relacionados com viagens ao exterior. A primeira amostra documentada foi relatada no Peru, mas já foi sequenciada até ao momento em 26 países.
A variante Lambda que possui várias mutações está a expandir-se por todo o mundo e está a agora sobre o foto da investigação no Reino Unido depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) a ter classificado em 14 de junho como uma variante de interesse.
O serviço de saúde publico inglês indicou que atualmente, não há evidências de que esta variante cause doenças mais graves ou torne as atuais vacinas menos eficazes, no entanto, estão a ser realizados testes de laboratório para entender melhor o impacto das mutações no comportamento do vírus.