Todos os cidadãos da União Europeia (UE) devem protegerem-se e protegerem seus entes queridos contra a hepatite, uma doença mortal, de todas as maneiras que puderem, declarou a Comissária europeia para a saúde, Stella Kyriakides, quando se assinada o Dia Mundial da Hepatite, a 28 de julho.
A hepatite, particularmente a hepatite B e a hepatite C, afeta milhões de pessoas na Europa e no por todo o mundo. As hepatites levam a doenças hepáticas graves e são responsáveis por quase 64.000 mortes por ano em toda a Europa, referiu a Comissária.
Mas a Comissária enfatizou que “muitas dessas mortes são evitáveis. A vacinação contra o vírus da hepatite B tem benefícios que salvam vidas. A prevenção é sempre melhor do que a cura”.
Estados-Membros e Comissão Europeia consideram apoiar esforços na prevenção do cancro pela vacinação, que é um pilar fundamental do Plano Europeu de Combate ao Cancro. Os esforços partem do reconhecimento dos desafios de saúde pública da hepatite, pelo que “a recomendação inclui ações para aumentar os níveis de vacinação contra o vírus da hepatite B em toda a Europa, para que os cidadãos possam ser protegidos contra as doenças causadas pelo vírus, reduzir a carga sobre nossos sistemas de saúde e monitorar melhor a cobertura da vacinação para identificar lacunas e resolvê-las.”
Assim, Stella Kyriakides indica que “para atingir os objetivos, estamos a incentivar os Estados-Membros a tornar a vacinação contra o Vírus da hepatite B gratuita e facilmente acessível a todos os cidadãos elegíveis, e a integrar a imunização contra cancros que podem ser prevenidos por vacinação nos programas nacionais de prevenção.”
Para implementar as ações recomendadas, que têm o potencial de salvar milhares de vidas, a Comissão Europeia irá apoiar os Estados-Membros com financiamento do programa EU4Health.
É sabido que “combater a hepatite é uma tarefa complexa. Exige ação em todas as etapas, da prevenção ao diagnóstico precoce e tratamento eficaz.”
Stella Kyriakides lembra que na União Europeia da Saúde, “queremos garantir que todos tenham acesso a serviços essenciais de saúde e medicamentos para tratar doenças como a hepatite. Estamos trabalhando com governos, autoridades de saúde, organizações internacionais e sociedade civil para combater as causas da hepatite, aumentar a conscientização sobre como preveni-la, lidar com a desinformação e garantir melhor deteção e tratamento para os afetados.”
“Nossa meta é um futuro em que a hepatite não seja mais uma ameaça à saúde pública e em que os pacientes recebam tratamento quando e onde precisarem. Ao trabalharmos juntos em nossa União da Saúde, com firme comprometimento e determinação, acredito que podemos atingir essa meta”, concluiu a Comissária.