A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que participou, na Suíça, na Cimeira sobre a Paz na Ucrânia, declarou que “a paz na Ucrânia não será alcançada de uma só vez”, mas “será uma jornada”, e acusou o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, de “não leva a sério o fim da guerra”, e de insistir na “capitulação”, e que “a Ucrânia ceda o seu território, mesmo território que hoje não é ocupado por ele”, bem como “insiste em desarmar a Ucrânia, deixando-a vulnerável a futuras agressões”.
Para Ursula von der Leyen “nenhum país jamais aceitaria estes termos ultrajantes. É por isso que é vital que a Ucrânia seja capaz de resistir a esta agressão”.
Para que a Ucrânia resista “a União Europeia já disponibilizou quase 100 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia e ao seu povo. E o G7 ilustrou a sua determinação inabalável há apenas dois dias, quando acordámos em utilizar as receitas dos ativos russos congelados na Europa para financiar um empréstimo de 50 mil milhões de dólares à Ucrânia. Esta é também uma mensagem clara de que apoiaremos a Ucrânia enquanto for necessário.”
Para a presidente da Comissão Europeia o objetivo “é uma paz justa, abrangente e duradoura”, e só isso, “poria finalmente fim à opressão e ao sofrimento do povo ucraniano”, e isso “reafirmaria a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.”
Ursula von der Leyen lembra que o “caminho para a verdadeira paz requer paciência e determinação”. No entanto, depois de definir os termos que considera para a paz, refere “que em última análise caberá à Ucrânia determinar as condições de uma paz justa”, mas continuou a lembrar “a Resolução da Assembleia Geral da ONU de fevereiro de 2023”, em que é “expressa claramente a necessidade de uma paz abrangente, justa e duradoura” em que os termos passam pela Rússia “respeitar a integridade territorial e a soberania da Ucrânia, pôr fim à violência imperialista e trazer de volta as crianças.”