Dados provisórios dos Censos 21 indicam que, em Lisboa, cerca de 48 mil casas estão vazias. A Câmara Municipal de Lisboa indica que considera ser urgente dar as estas casas “uma nova vida”, e lembra que nem todas as casas vazias são pertença municipal, mas que todas podem contribuir para a resolução da atual crise de habitação.
Durante o fim-de-semana, dia 28 e 29 de maio, 15 equipas de jovens universitários, com apoio de mentoria, reunidas no Hub Criativo do Beato, em Lisboa, vão pensar soluções tecnológicas para o problema da habitação em Lisboa.
Este evento Hackathome, no âmbito da cocriação da Carta Municipal da Habitação, tem como objetivo trabalhar soluções inovadoras com base na tecnologia, que, de forma sustentável, possam contribuir para aproximar a oferta e a procura de habitação a preços acessíveis.
No dia 28 de maio, a Arquiteta Helena Roseta, antiga vereadora com o pelouro da Habitação na Câmara Municipal de Lisboa, irá presidir à sessão de abertura deste Hackathome, onde irá também participar a vereadora com o pelouro da Habitação, Filipa Roseta, o vereador com o pelouro da Inovação, Diogo Moura, e o diretor executivo da Startup Lisboa, Gil Azevedo.
As equipas durante os dois dias, 24 horas, irão desenvolver propostas que serão submetidas a um painel de júri, composto pela vereadora Filipa Roseta, o presidente da Sociedade de Reabilitação Urbana, António Lamas, o diretor executivo da Startup Lisboa, Gil Azevedo, o diretor executivo para parceiros e pequenas e médias empresas da Microsoft Portugal, Abel Aguiar, e o fundador e CEO da Mypolis, Bernardo Branco Gonçalves.
No dia 29 de maio, após a avaliação do júri, é realizada a sessão final de entrega de prémios com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.