A Universidade do Minho (UMinho) tem vindo a atrair, para sede, várias sociedades e associações científicas nacionais e internacionais de várias áreas, e atualmente alberga já duas dezenas. De acordo com a UMinho associações científicas têm sido atraídas pela dinâmica e pelo prestígio da academia, “desde a qualidade de investigação às parcerias e ao currículo dos seus quadros”.
A maioria destas entidades independentes está ligada às engenharias e situa-se no polo de Azurém, em Guimarães. De entre as diversas sociedades, cinco são internacionais.
A Associação Mundial de Investigação em Fibras Naturais, recém-criada pelo professor Raúl Fangueiro, junta membros da Argentina ao Japão. Trata-se de uma rede pioneira de excelência que une cientistas, técnicos, empresas, institutos e cidadãos desde a criação de conhecimento à comercialização de produtos inovadores.
O Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (Expertissues) fica no AvePark – Parque de Ciência e Tecnologia de Caldas das Taipas. Liderada pelo diretor do Grupo 3B’s e vice-reitor Rui L. Reis, a rede tem 22 filiais em 13 países e procura novos materiais e, por exemplo, terapias capazes de regenerar ou substituir ossos e cartilagem.
A European Public Choice Society, ligada a políticas públicas e economia, junta membros de mais de 30 países, com 45 anos de existência é dirigida pela primeira vez por um português, Francisco Veiga, que é líder da Escola de Economia e Gestão da UMinho. A sua sede é a instituição do presidente em exercício, logo ficará em Braga até 2019.
O Centro de Referência em Segurança da Água, gerido pela UMinho, através do catedrático José Vieira, e pela universidade de São Paulo, Brasil. Reúne agentes e instituições para a investigação, formação, auditoria e consultoria sobre segurança da água e saúde pública.
A Sociedade de Filosofia da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal, é encabeçada pelo professor João Ribeiro Mendes, é o primeiro núcleo do género e visa promover o estudo, o debate e a formação filosófica permanente.
No campus de Gualtar é também a morada outras associações como: o Observatório Lusófono dos Direitos Humanos, o Centro de Estudos Jurídicos do Minho, a Associação de Psicologia da UMinho, as associações portuguesas para a Literacia (Littera) e para o Desenvolvimento da Carreira e a Sociedades Portuguesa de Vida Selvagem.
Em Guimarães a Escola de Engenharia da UMinho acolhe a Iniciativa Internacional para a Sustentabilidade do Ambiente Construído (iiSBE), a Women in Engineering Portugal, a Associação para a Promoção da Bioenergia e os laboratórios da Associação Nacional de Pellets Energéticas de Biomassa.
Encontram-se ainda as sociedades portuguesas de Biotecnologia e de Segurança e Higiene Ocupacionais e as associações portuguesas de Construção em Madeira e Derivados, dos Engenheiros e Técnicos Têxteis e de Sistemas de Informação, que também representa no país a Association for Information Systems.
Mas a UMinho domicilia também outras entidades externas ímpares, mas sem o estatuto de sociedade científica, como é o caso da Universidade das Nações Unidas – Unidade de Governação Eletrónica, em Guimarães.
Para além das associações e grupos, há ainda diversos professores e investigadores da UMinho que presidem a importantes entidades internacionais sediadas fora de Portugal, como é o caso de: Maria Assunção Flores na Associação Internacional de Estudos sobre Professores e o Ensino; Paulo Machado na Sociedade Internacional de Investigação em Psicoterapia e Eloy Rodrigues na Confederação Mundial de Repositórios de Acesso Aberto; José Vieira na presidência da Federação Europeia das Associações Nacionais de Engenheiros; Jaime Correia de Sousa no Grupo Internacional de Cuidados Primários Respiratórios e Rui L. Reis na Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa.