Universidade do Minho cria unidade orgânica de investigação, o I3Bs

Criado no Minho o Instituto de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos, o I3Bs. Uma unidade orgânica da Universidade do Minho onde, na fase inicial, vão trabalhar 193 pessoas, incluindo 73 doutorados.

Edifício do I3Bs, da Universidade do Minho
Edifício do I3Bs, da Universidade do Minho. Foto: DR

A Universidade do Minho (UMinho) cria primeira unidade orgânica da Universidade centrada na investigação, o I3BsInstituto de Investigação em Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos. Foram homologados os estatutos da nova unidade que se situa no Avepark, em Guimarães, numa sessão pública em que estiveram presentes o reitor Rui Vieira de Castro, o vice-reitor para a Investigação e Inovação e setor do Grupo 3B’s, Rui L. Reis, o reitor Rui Vieira de Castro e ainda o presidente do Conselho Geral da UMinho, Luís Valente de Oliveira.

A UMinho indicou, em comunicado, que se trata de “um marco muito importante para o Grupo de Investigação 3B’s, cuja estrutura se materializa agora numa unidade orgânica de investigação, e para a UMinho, que é uma das primeiras do país a ter uma unidade deste tipo, previsto no Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) de 2007.”

No momento em que vai ser dado início à fase de instalação da nova unidade, que inclui, num primeiro momento, a eleição do Conselho de Unidade, a Universidade indicou que o I3Bs vai inicialmente contar com 193 pessoas, incluindo 73 doutorados.

A Universidade lembrou que “o I3Bs cumpre todos os requisitos definidos nos Estatutos da UMinho, cuja última revisão foi publicada em Diário da República em setembro de 2017, “nomeadamente: identidade, natureza diferenciada e necessidade da sua criação, tendo em conta a missão e os objetivos da Universidade; coerência científica do domínio de atividade; existência de um projeto científico de qualidade, consistente com a restante estrutura da academia, com resultados de avaliação de excelência e capacidade de formação doutoral internacionalmente reconhecida”.

E tem em conta também, “a capacidade de atração de investigadores de qualidade, nomeadamente internacionais; a participação em redes internacionais de referência na sua área do conhecimento; a dimensão e perspetiva de crescimento da sua estrutura de recursos humanos, neste caso, tendo em conta referenciais nacionais e internacionais da respetiva área do conhecimento; bem como a sustentabilidade financeira.”