A Universidade do Minho (UMinho) possui o primeiro laboratório português dedicado à segurança da informação em smart cities orientado para estudantes. O laboratório ‘LabSecIoT’ é suportado por uma parceria entre a UMinho e a empresa DigitalSign, no âmbito de um acordo de cooperação estabelecido, em 2016, sob o mote “Serviços Eletrónicos de Confiança”.
Laboratório ‘LabSecloT’ um espaço para inovação
O ‘LabSecloT’ é um espaço de inovação que funciona a um “ritmo bastante acelerado” tendo sido concebido por alunos de mestrado e de doutoramento com o objetivo de dar resposta às necessidades de estudos nas áreas de smart cities, que são áreas em crescimento.
O laboratório vai permitir que os alunos concebam, simulem e testem livremente “soluções que possam potenciar o bem-estar das populações urbanas e a sustentabilidade das cidades.”
Para Henrique Santos, professor da UMinho, “o surgimento de novas ideias é um processo bastante dinâmico que não se coaduna com os ciclos longos dos projetos baseados em financiamento estruturado. Aqui, os estudantes podem testar livremente as suas próprias ideias para cidades inteligentes, integrando, sempre que adequado, as plataformas de assinatura e certificação digital da DigitalSign.”
A UMinho espera que a atividade desenvolvida, pelos alunos no laboratório, possa “contribuir para a exploração de ideias de negócio inovadoras, sempre alicerçadas nos requisitos de segurança da informação e privacidade impostos pela Sociedade da Informação atual.”
Cidades são espaços cada vez mais tecnológicos
As cidades crescem em número de habitantes, uma tendência que leva os cidadãos a viver, cada vez mais, integrados no espaço das cidades, e direta ou indiretamente, essa integração é suportada no desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação.
Integração e tecnologias deram origem ao conceito smart city, “um espaço urbano que recorre às novas tecnologias para melhorar a qualidade de vida e de trabalho das pessoas, incluindo os aspetos de mobilidade, sociabilidade, saúde e segurança da informação, sem nunca descurar a sustentabilidade”, explicou o professor da UMinho.