A Universidade do Minho (UMinho) aderiu formalmente à Sakura Network. Uma rede que promove o ensino da língua e cultura japonesa pelo mundo. Criada em 2007 por iniciativa da Fundação Japão, uma entidade similar ao Instituto Camões, junta atualmente mais de 350 entidades nos vários continentes. Portugal está representado na rede pela Associação Portuguesa de Professores de Japonês e pela UMinho.
Numa cerimónia em que esteve presente o embaixador do Japão em Portugal, Makoto Ota, e as representantes da Fundação Japão Madrid, Keiko Morito e Ai Ibaraki, bem como lideres da UMinho, nomeadamente o reitor Rui Vieira de Castro, o presidente da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas, João Cardoso Rosas, e a diretora do Departamento de Estudos Asiáticos, Sun Lam.
“Este momento representa um passo significativo no reforço das relações académicas e culturais entre a Universidade do Minho e o Japão”, sublinhou o reitor Rui Vieira de Castro, citado em comunicado pela UMinho. A sessão decorreu no campus de Gualtar, em Braga, e no âmbito do “Japan Day”, e incluiu um concurso de oratória e workshops de origiami, de caligrafia e de introdução à língua japonesa.
A UMinho oferece formação em Estudos Orientais há mais de duas décadas, tem desenvolvido projetos que afirmam o património cultural comum (como o “Via Láctea”, financiado pela Comissão Europeia) e dinamiza atividades regulares para o público, em especial a Semana da Cultura Japonesa, com exposições, tertúlias e workshops sobre aspetos como as artes (literatura, cinema, música…), a gastronomia e a dinâmica socioeconómica do país do sol nascente.
O comunicado da UMinho esclareceu que “Sakura” significa “flor de cerejeira” em japonês. É um símbolo daquele país, representando a beleza, a renovação e também o florescimento e expansão da cultura nipónica.