União Europeia vai continuar a reforçar o apoio militar à Ucrânia

União Europeia vai continuar a reforçar o apoio militar à Ucrânia
União Europeia vai continuar a reforçar o apoio militar à Ucrânia -Ursula von der Leyen, à direta, António Costa, à esquerda. Foto: © UE

O conjunto dos Comissários Europeus com a Presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, encontram-se em Kiev, Ucrânia, bem como o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, que, como anunciado, assinalam os três anos de guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

Em declaração conjunta a Presidente da Comissão Europeia e o Presidente do Conselho Europeu referem que ao longo dos três anos guerra “o povo ucraniano deu provas de coragem na defesa do seu país e dos princípios fundamentais do direito internacional”.

Os dois líderes europeus, Ursula von der Leyen e António Costa, responsabilizam a Rússia pela “guerra e pelas atrocidades cometidas contra a população ucraniana e crimes cometidos contra a humanidade”, e lembram que a “União Europeia (UE) e os seus parceiros agiram rapidamente e de forma unida para apoiar a Ucrânia”.

“A assistência económica, humanitária, financeira e militar que a UE prestou à Ucrânia ascende a 135 mil milhões de euros, compreendendo 48,7 mil milhões de euros de assistência militar”, referem na declaração os líderes europeus, e reafirmam que a “UE continuará a prestar apoio financeiro periódico e previsível à Ucrânia, incluindo à reconstrução do país após a guerra.”

Ao longo dos três anos a UE tem vindo a aplicar diversas sanções à Rússia, no entanto, referem que foi adotado um novo pacote de sanções, o décimo sexto, “com o objetivo de reforçar a pressão coletiva sobre a Rússia para que esta ponha termo à sua guerra de agressão.”

Mas os líderes europeus também lembram que foram adotadas medidas “para incrementar a produção da indústria europeia de defesa” e assim, com o aumento de capacidades “reforçar o apoio militar e a cooperação com a Ucrânia, potenciando simultaneamente a nossa prontidão em matéria de defesa e a soberania europeia.”

Na declaração os líderes europeus consideram “a necessidade de garantir que a comunidade internacional continue a centrar-se no apoio à Ucrânia com vista a uma paz abrangente, justa e duradoura assente na fórmula de paz proposta pela Ucrânia.”