O Conselho Europeu acordou, hoje, investir mais em capacidades de defesa e em tecnologias inovadoras. Uma decisão que envolve:
1.aumentar substancialmente as despesas no setor da defesa, com uma parte significativa em investimento, centrando-se nas insuficiências estratégicas identificadas, e desenvolvendo as capacidades de defesa de forma colaborativa na União Europeia;
2.desenvolver novos incentivos para estimular os investimentos colaborativos dos Estados-Membros em projetos conjuntos e na aquisição conjunta de capacidades de defesa;
3.investir mais nas capacidades necessárias para realizar toda a gama das missões e operações, nomeadamente investindo em facilitadores estratégicos, como a cibersegurança e a conetividade espacial;
4.promover sinergias entre a investigação e a inovação nos domínios civil, espacial e da defesa e investir em tecnologias críticas e emergentes e na inovação para a segurança e a defesa;
5.tomar medidas para reforçar e desenvolver a indústria de defesa, incluindo as PME.
6.preparar da melhor forma para os desafios que rapidamente vão surgindo:
a) protendo contra uma guerra híbrida em constante expansão, reforçando a ciber-resiliência, protegendo as nossas infraestruturas – em especial as nossas infraestruturas críticas – e combatendo a desinformação;
b) reforçando a dimensão de segurança e defesa das indústrias e atividades espaciais;
c) acelerando os esforços em curso para reforçar a mobilidade militar em toda a UE.
O Conselho Europeu pediu à Comissão Europeia para apresentar, em coordenação com a Agência Europeia de Defesa, uma análise dos défices de investimento na defesa até meados de maio e a propor quaisquer outras iniciativas necessárias para reforçar a base industrial e tecnológica da defesa europeia.
Entretanto o Conselho refere que em paralelo com “os esforços vai apoiar os nossos parceiros por meio de todos os instrumentos disponíveis, inclusive recorrendo mais ao Mecanismo Europeu de Apoio à Paz”.