A União Europeia condena veementemente as ciberatividades maliciosas que têm como alvo as instituições democráticas e processos eleitorais. O Alto Representante, Josep Borrell declarou que a Comissão Europeia está a acompanhar “de perto quaisquer tentativas de ataques cibernéticos aos nossos processos democráticos, especialmente no contexto das próximas eleições europeias.”
“À medida que aumenta a pressão sobre a democracia a nível mundial, continuamos a ajudar e a trabalhar com parceiros contra estas ameaças cibernéticas contínuas. Neste sentido, a União Europeia e os seus Estados-Membros partilham a séria preocupação do Reino Unido e de outros parceiros”, referiu Josep Borrell.
Para Alto Representante “As atividades que procuram ameaçar a nossa integridade e segurança, os valores e princípios democráticos e o funcionamento central das democracias são inaceitáveis”.
“Estas atividades são contrárias às normas de comportamento responsável do Estado no ciberespaço, tal como aprovadas por todos os membros da ONU. Continuamos a promover a devida diligência e o comportamento responsável do Estado no ciberespaço e apelamos a todos os Estados para que cumpram estas normas e princípios”, declarou Josep Borrell.
O Alto Representante lembrou: “Já protestamos contra essas atividades antes. Por exemplo, em 2020 impusemos sanções aos responsáveis pela pirataria informática do Bundestag. Em 2021, emitimos uma declaração denunciando veementemente atividades cibernéticas maliciosas, designadas coletivamente como Ghostwriter, visando numerosos processos eleitorais em diferentes Estados-Membros da União Europeia”.
“A União Europeia e os seus Estados-Membros têm a responsabilidade e estão determinados a proteger e defender os nossos processos eleitorais e políticos. Continuamos vigilantes e prontos para tomar todas as medidas necessárias a partir do conjunto de ferramentas de ciberdiplomacia da UE, incluindo sanções para prevenir e responder a ciberataques inaceitáveis”, concluiu Josep Borrell.