União Europeia lamenta a suspensão do processo de adesão pela Geórgia

União Europeia lamenta a suspensão do processo de adesão pela Geórgia
União Europeia lamenta a suspensão do processo de adesão pela Geórgia -Kaja Kallas, Alta-Representante da UE. Foto: © UE

A Alta Representante e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, e Comissária responsável pelo Alargamento, Marta Kos, em declaração sobre a Geórgia, referem que a União Europeia (UE) lamenta a declaração do primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Kobakhidze de não prosseguir a abertura das negociações de adesão à UE e de rejeitar o apoio financeiro da UE até 2028.

Kaja Kallas e Marta Kos referem “que a atitude das autoridades georgianas e o retrocesso democrático levaram à suspensão de facto do processo de adesão já em Junho deste ano e que a assistência financeira da UE que beneficia diretamente as autoridades georgianas está atualmente suspensa”.

Na capital da Georgia, Tiblíssi, grupos pró-europa têm levado a cabo manifestações que as autoridades têm tentado controlar, usando em alguns casos a força. Na declaração Kaja Kallas e Marta Kos, referem que a “UE condena veementemente a violência contra os manifestantes pacíficos, que defendem firmemente o seu futuro europeu e democrático. Estas ações do governo georgiano têm consequências diretas nas nossas relações.”

“As autoridades georgianas devem respeitar o direito à liberdade de reunião e de expressão e abster-se de recorrer à força contra manifestantes pacíficos, políticos e representantes dos meios de comunicação social. Todos os atos de violência devem ser investigados e os responsáveis ​​responsabilizados”, refere a declaração conjunta.

O Parlamento Europeu assumiu a vontade de não reconhecer os resultados das eleições na Geórgia e pede a repetição do ato eleitoral, e na mesma linha vai a declaração de Kaja Kallas e Marta Kos, que refere que “a UE reitera a sua séria preocupação com o contínuo retrocesso democrático do país, incluindo as irregularidades que ocorreram no período que antecedeu e durante as recentes eleições parlamentares. Neste contexto, a UE aguarda com expectativa o relatório final da OSCE/ODIHR e as suas recomendações.”