O Conselho Europeu aprovou hoje medidas restritivas a mais 160 indivíduos da Rússia pela “agressão militar russa injustificada e não provocada em curso contra a Ucrânia e a ações que comprometem ou ameaçam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”.
O Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da União Europeia, Josep Borrell, referiu: “Estamos hoje a adicionar à nossa lista de sanções mais indivíduos e aos seus familiares que têm um papel económico significativo no apoio ao regime de Putin e que beneficiam financeiramente do sistema. Agora estão sujeitos a congelamento de ativos e proibições de viagem. A nossa mensagem é clara: aqueles que permitem a invasão da Ucrânia pagam um preço pelas suas ações”.
Indivíduos e entidades agora incluídos, hoje, nas sanções:
■ 14 oligarcas e empresários, incluindo familiares, envolvidos em setores económicos importantes, em especial nas indústrias metalúrgica, agrícola, farmacêutica, de telecomunicações e digital. Oligarcas incluídos hoje acrescem aos que já constam da lista e que estão envolvidos nos setores de petróleo, gás, banca, média e transportes;
■ 146 membros do Conselho da Federação Russa, que ratificaram as decisões governamentais do ‘Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua entre a Federação Russa e a República Popular de Donetsk’ e o ‘Tratado de Amizade, Cooperação e Assistência Mútua entre a Federação Russa e a República Popular de Luhansk’.
Atualmente, a União Europeia já aplicou medidas restritivas a um total de 862 indivíduos e 53 entidades. As sanções incluem o congelamento de bens e a proibição de cidadãos e empresas da União Europeia lhes disponibilizar fundos. As sanções também incluem a proibição de viagem para o espaço territorial da União Europeia.