A Comissão Europeia fez um balanço das realizações para a construção de uma Europa mais resiliente, competitiva e sustentável, referindo que foram tomadas “medidas ousadas para desenvolver a sua dimensão de defesa e reforçar as capacidades de defesa da Europa”.
União Europeia – NATO
Com as Orientações Estratégicas para a Segurança e a Defesa, a União Europeia (UE) tomou medidas para reforçar a sua capacidade como fornecedor de segurança, refere a Comissão Europeia, e esclarece que “a adoção da terceira Declaração Conjunta com a NATO, em janeiro de 2023, reforçou substancialmente a parceria estratégica UE-NATO, expandindo-a a novos domínios de cooperação, como as tecnologias emergentes e disruptivas, o clima e a defesa, bem como o espaço”.
Munições para a Ucrânia
No âmbito da parceria estratégica a Comissão refere “a abordagem tripartida para fornecer 1 milhão de munições à Ucrânia”, indicando que “a UE tomou medidas coordenadas e sem precedentes para aumentar a ajuda militar e apoiar tanto a aquisição conjunta de defesa como o aumento da produção de munições com o orçamento da EU”.
No entanto, a Comissão lembra que “embora a implementação do Fundo Europeu de Defesa (FED) esteja a impulsionar a inovação e as abordagens cooperativas na indústria de defesa da UE, são necessários mais esforços para impulsionar a mobilidade militar em toda a UE, reforçar a base tecnológica e industrial da defesa europeia e enfrentar as ameaças cibernéticas e híbridas”.
Estratégia Industrial Europeia de Defesa
A Comissão anuncia que “apresentará uma Estratégia Industrial Europeia de Defesa para preparar o futuro quadro para a cooperação no domínio da defesa”. Por outro lado “a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia também sublinha a importância do alargamento da EU”.
“A UE continua a prestar assistência a todos os países candidatos no seu caminho para a adesão plena e avaliará os progressos realizados até agora no seu próximo pacote anual de alargamento”, conclui a Comissão Europeia.
Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, afirmou: “A Europa reagiu de forma decisiva a um ambiente geopolítico e económico em rápida mudança. A nova realidade exige que reforcemos a nossa capacidade de proteger os interesses estratégicos da Europa e de proporcionar segurança aos nossos cidadãos e parceiros. Desde Versalhes, a UE mantém o rumo e está a transformar-se numa economia mais resiliente, competitiva e sustentável. Continuaremos unidos e aprofundaremos ainda mais os laços com os parceiros e com aqueles que partilham as nossas preocupações e interesses.”