A Comissão Europeia e o Governo de Moçambique assinaram hoje um programa de apoio orçamental no valor de 100 milhões de euros para fazer face ao impacto socioeconómico da pandemia de COVID-19.
Jutta Urpilainen, comissária das Parcerias Internacionais, afirmou: “Com esta contribuição, a União Europeia vai ajudar o Governo de Moçambique a dar resposta às suas necessidades orçamentais mais urgentes durante a pandemia e a manter os serviços de ensino, de saúde e de proteção social para as pessoas mais vulneráveis do país.”
Estes fundos vão permitir a Moçambique continuar a desempenhar as suas funções essenciais, incluindo o regresso das crianças à escola em segurança, a expansão da proteção social e a prestação de serviços de saúde para pessoas altamente vulneráveis.
Desde março, a resposta global da União Europeia à pandemia de COVID-19 centrou-se na atenuação dos efeitos devastadores da pandemia e no apoio aos esforços desenvolvidos pelos países parceiros para dar resposta às necessidades imediatas em matéria de saúde e à subsequente crise económica.
O programa da UE vai prestar assistência financeira de curto prazo ao Governo de Moçambique para que este possa fazer face ao impacto económico e social da crise, manter as funções vitais do Estado e assegurar a despesa social, garantindo a prestação eficaz de serviços básicos à população. O apoio envolve no total de cerca 170 milhões de euros da UE e dos seus Estados-Membros para que Moçambique possa fazer face às consequências da pandemia de COVID-19.
Moçambique tem tido um forte apoio da União Europeia, tendo entre 2014 e 2020, sido mobilizados para o pais mais de 700 milhões de euros através do Fundo Europeu de Desenvolvimento para ajudar a melhorar a vida dos moçambicanos.