A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou após participar na Cimeira Social Tripartida que “o espírito do diálogo social europeu está vivo e de boa saúde”, e indicou “que a economia social de mercado da Europa nunca tratou apenas de mercados, mas sim de pessoas”, e “em tempos de transformação global, isto realmente importa.”
“Só poderemos aumentar a vantagem competitiva da Europa e garantir que ninguém fica para trás se todos trabalharmos em conjunto. As nossas indústrias e as nossas PME enfrentam grandes desafios”, como “preços elevados da energia, escassez de competências e acesso insuficiente ao financiamento”.
Ursula von der Leyen afirmou que “nos primeiros 100 dias da nova Comissão, definimos o rumo para tornar a Europa realmente mais competitiva com a Bússola da Competitividade. Estamos agora a trabalhar basicamente nos três pilares: colmatar o fosso da inovação, ter um roteiro conjunto para a descarbonização e competitividade e reduzir as dependências, aumentando ao mesmo tempo a nossa resiliência e a nossa segurança. Estamos a trabalhar agora com os diferentes setores.”
“Começámos com o Acordo Industrial Limpo, mobilizámos 100 mil milhões de euros para tecnologias limpas para que as empresas europeias inovadoras possam continuar a liderar e a proporcionar empregos de qualidade. Estamos a apoiar as indústrias com utilização intensiva de energia com um Plano de Ação Energética. E agora vamos trabalhar com diferentes setores, desde o automóvel, o químico ao siderúrgico”, descreve a Presidente da Comissão Europeia.
No entanto, Ursula von der Leyen, referiu: “Falando de acesso ao capital, também aqui a poupança dos europeus é significativa. O que falta é uma União de Poupança e Investimentos”, e ainda acrescentou: “Concordamos com a proposta para a União de Poupança e Investimentos, agora temos de garantir que passa pelo Parlamento e pelo Conselho. Isto permitirá às empresas angariar o financiamento necessário de forma mais eficiente. Isto dará aos cidadãos mais opções para obter melhores retornos das suas poupanças. E, claro, fornecerá financiamento para as nossas prioridades europeias comuns.”
