Teatro Nacional São João (TNSJ) convida o público a imaginar o ainda-não-imaginado da vida depois da morte. Em “Festival”, espetáculo com direção de Jorge Andrade, o profissionalismo é avaliado pela capacidade especulativa e conceitos como o “céu” ou a “reencarnação” são sinónimos de inexperiência.
Com base no livro Sum, do neurocientista David Eagleman, a peça “Festival” que marca o arranque do ciclo dedicado à dramaturgia contemporânea inglesa está em cena de 25 a 27 de setembro, no Teatro Carlos Alberto (TeCA). A este “festival” de cogitações juntam-se mais dois espetáculos, também eles “atravessados” pela ideia do fim. “Turma de 95” e “Off“, que se estreia de forma absoluta, vão refletir no modo como as histórias terminam, a morte e até o fim do mundo.
A partir de Dying, de Chris Thorpe, Jorge Andrade concebeu o espetáculo “Off” uma “viagem” pelo processo de dissolução do mundo de uma mulher que sofre com uma doença degenerativa. A estreia absoluta do espetáculo que já “se sabe como acaba” está marcada para o dia 2 de outubro, no TeCA, e a peça fica em cena até ao dia 4 de outubro.
Também a “Turma de 95”, com criação e interpretação de Raquel Castro, integra o ciclo da mala voadora e propõe uma descoberta das memórias do passado e a realidade do presente dos seus colegas de turma de 1995.
O espetáculo sobe ao palco do Mosteiro de São Bento da Vitória entre os dias 29 de setembro e 1 de outubro. O programa “Uma Família Inglesa” no TNSJ pode ser visto na terça, quinta e sexta-feira, às 21h00; na quarta-feira e sábado, às 19h00; e no domingo, às 16h00. O preço dos bilhetes é de 10 euros.