O ultrassom pode ser considerado uma onda mecânica para fins clínicos de diagnóstico e terapêuticos com base na boa penetração e direccionalidade enquanto se espalha em órgãos ou tecidos sólidos sem qualquer radiação ionizante.
A ultrassonografia, como poderosa forma de energia, é usada para terapia de tecidos profundos com diferentes parâmetros de sonicação. A viabilidade do tratamento acústico, minimamente invasivo ou não invasivo, para uma variedade de doenças, como hipertensão, arritmia, cardiomiopatia hipertrófica e enfarte do miocárdio, está a ser explorada em testes com animais e ensaios clínicos.
Os investigadores Zheng Xiaoyu, Liao Qingyao, Yue Wang, Hua Li, Wang Xiaodong, Yaohui Wang, Wu Wentao, Junlin Wang, Ling Xiao e Jing Huang do Departamento de Cardiologia, do Segundo Hospital Afiliado da Universidade de Medicina de Chongqing, na China, e do Instituto de Acústica da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, também na China, resumiram num estudo, os efeitos biomédicos da intervenção acústica em estudos experimentais e clínicos, os desafios atuais e o potencial da ultrassonografia para terapia da doença cardiovascular.