A última sessão de 2018 da iniciativa “Salvé a Língua de Camões” decorre, quinta-feira, 13 de dezembro, pelas 22 horas, no Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira. Há quase quinze anos que a iniciativa “divulga textos e dramaturgos das várias margens da lusofonia.”
“Salvé a Língua de Camões” é um projeto da Companhia de Teatro Reator e da Câmara Municipal de Matosinhos, e em parceria com o Teatre dels Argonautes, de Barcelona, e o Centro de Dramaturgia Contemporânea, de São Paulo. A participação envolve um custo de um euro, e nesta sessão de época natalícia “terá direito a participar no sorteio para uma dupla prenda: um texto e um elenco.”
Na sessão especial da iniciativa, “Camões – Amigo Oculto”, são lidos excertos dos vários textos que este ano foram objeto de leitura encenada no âmbito do projeto “Salvé a Língua de Camões”. Um sorteio determina os fragmentos das peças a serem lidos: “Ensaio sobre o espetáculo”; “A Espantosa Câmara dos Espelhos do Senhor Ninguém”; “Crer que no fundo do pote de argila a vida não oxida”; “Quarto77”; “Frankenstein; Fragmentos da guerra”; “Alto Falante”; “Siameses”; “Michel III – uma farsa à brasileira”; “Lacunas” e “Imortais”.
A iniciativa foi concebida “para promover a divulgação de dramaturgias em língua portuguesa, apresentando leituras encenadas de textos de autores consagrados e emergentes”. “Salvé a Língua de Camões” vai dar a conhecer dez autores numa só sessão: Marco António Garbellini, Cláudia Maria de Vasconcellos, Drika Nery, Leonardo Alkmim, Sérgio Roveri, Lena Roque, Paulo Faria, Fábio Brandi Torres, Daniela Schitini e Newton Moreno.
A direção está a cargo de Nuno Malela, e as leituras encenadas são de Afonso Quintã, Ana Raquel Araújo, Fátima Maganinho, Julieta Teixeira, Nuno Malela e Patrícia Barbosa, e as das pessoas do público “que não consigam resistir à tentação de dar voz aos textos dos amigos secretos da língua de Camões.”