O EDP Fado Café, o palco do NOS Alive’19 recebe os mais consagrados nomes do Fado, bem como outros artistas com fortes relações com este género musical único. Tiago Nacarato está confirmado para o primeiro dia do festival. O músico junta-se a Camané, dia 11 de julho.
Tiago Nacarato é um cantautor portuense com raízes brasileiras e que teve um contacto com a música desde cedo. Aos 18 anos decide investir na sua educação musical e inscreveu-se na escola de música Valentim de Carvalho onde teve aulas de canto, guitarra, treino auditivo, teoria musical e combo.
Durante o período de formação surgiram as primeiras oportunidades, sendo que um dos marcos mais importantes vem na sequência o convite de Pedro Cardoso (Peixe de Ornatos Violeta), que na época era seu professor, para integrar uma orquestra de guitarras e baixos elétricos. Um projeto que pisou palcos como Serralves em Festa, Hard Club ou Casa da Música.
O regresso às raízes brasileiras acontece uns anos depois quando se junta à Orquestra Bamba Social como vocalista, um projeto que junta músicos luso-brasileiros residentes no Porto e que presta tributo a vários clássicos da música brasileira, recriando-os e acrescentando novas sonoridades. Juntos, lançaram já os temas “Sorria” e “Cadê Cascais”, este último com a participação do rapper brasileiro Marcelo D2.
Atualmente encontra-se em estúdio a produzir o seu primeiro disco de originais, que contará com várias participações. Desde 2018 a apresentar o seu trabalho a solo em palco, Tiago Nacarato deu já inúmeros concertos em território nacional, tendo esgotado o grande auditório do Centro Cultural de Belém, a Sala Suggia da Casa da Música, entre outros.
No final de 2018 estreou-se no Brasil, onde atuou para salas esgotadas com direito a sessão dupla em São Paulo e Rio de Janeiro, e ainda Fortaleza e Belo Horizonte. O primeiro single, “A Dança” foi apresentado em abril do ano passado, e o segundo “Tempo”, com participação de Salvador Sobral, em Novembro.
O Palco EDP Fado Café, o sétimo palco do NOS Alive, nasceu na 10.ª edição, na Rua EDP, uma zona renovada do recinto com cenografia tradicional portuguesa. Este mais recente palco tem dado provas de ser um verdadeiro sucesso, fortemente aplaudido pelo público e imprensa nacional e internacional. A requalificação desta rua com 150 metros de comprimento, eminentemente inspirada na traça pombalina, volta a albergar vários elementos da cultura portuguesa, entre eles a recriação do Museu da Eletricidade e do MAAT, dois verdadeiros ícones da cidade de Lisboa. Nesta zona vive o Palco EDP Fado Café, dois espaços centrais de ativação da EDP, e ainda várias zonas comerciais. O projeto é da autoria do arquiteto Rui Francisco e a produção está a cargo da EPC (Empresa Portuguesa de Cenários).