Investigadores do Departamento de Urologia, Centro Médico Universitário de Hamburg-Eppendorf, Hamburgo na Alemanha, indicam que cerca de um quarto dos pacientes com cancro da bexiga tratados com cirurgia radical com intenção curativa apresentam níveis detetáveis de células tumorais a circular no sangue.
A presença de células tumorais circulantes foi também indicador de recorrência de cancro e de morte.
Os resultados da investigação, já publicados na revista ‘BJU International‘ indicam que o teste para células tumorais circulantes em pacientes com cancro da bexiga pode fornecer informação sobre quais os pacientes que vão necessitar de receber tratamento agressivo para tratamento da doença.
“As biópsias líquidas que analisam as células tumorais circulantes no cancro da bexiga, antes da cistectomia radical, podem ser uma avaliação promissora para a seleção de pacientes que não podem ser curados só com cirurgia e, portanto, são candidatos a terapias emergentes e multimodais “, indicou Michael Rink, um dos investigadores envolvidos no estudo.