O RUCDR Infinite Biologics da Rutgers já recebeu autorização de uso de emergência da Agência Norte Americana de Medicamentos, FDA, para o primeiro teste de coronavírus SARS-CoV-2 baseado em saliva e para a autocolheita de uma amostra da própria saliva, em casa, e envia-la para um laboratório para análise.
O novo teste de autocolheita de saliva em casa, desenvolvido pela RUCDR em parceria com a Spectrum Solutions e a Accurate Diagnostic Labs, permite uma triagem mais ampla do que através do método padrão, que usa cotonetes de nariz e garganta a serem executados num estabelecimento de saúde ou local de colheitas e requer interação física com um profissional de saúde.
“O impacto desta aprovação significa que não só deixa de ser preciso colocar os profissionais de saúde em risco de infeção através da realização de colheitas nasofaríngeas ou orofaríngeas, como também podem preservar o precioso os equipamentos de proteção individual para uso no atendimento ao paciente bem como aumentar significativamente o número recolha de amostras”, referiu Andrew Brooks, Diretor de operações e de desenvolvimento de tecnologia na RUCDR, e investigador na Rutgers University-New Brunswick.
Este novo método vai permitir testar pessoas que não têm meios para chegar a um centro de colheita e / ou estão em casa porque estão doentes, ou em quarentena, com maior risco de infeção ou simplesmente preocupadas em se expor viajando para um local de recolha de amostras.
“A colheita de uma amostra de saliva em casa reduz o risco de exposição ao ter de se deslocar para uma instalação ou unidade e é menos invasiva, mais confortável e confiável do que o enfiar um cotonete no nariz ou na garganta. Proteger pacientes e profissionais de saúde de qualquer exposição desnecessária é de maior importância e a colheita de saliva satisfaz quase todas as questões relacionadas com qualidade, segurança e disponibilidade de testes.”