Um forte terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter ocorreu às 3h36 (2h36 de Portugal) no centro de Itália, e afetou uma vasta região, tendo devastado largas áreas habitacionais. O terramoto já provocou 38 vítimas mortais, um número indeterminado de feridos e há mais de uma centena de pessoas desaparecidas.
Houve uma “mobilização geral de bombeiros, homens e equipamentos da região de Lázio e de outras regiões”, indica o Ministério do Interior Italiano. Os bombeiros referiram que nas primeiras horas foi “difícil chegar a determinados centros, por causa de escombros que bloqueiam as vias de acesso” e a deslizamentos de terra. Verificou-se também que as comunicações via rádio e por satélite apresentaram baixa receção.
O primeiro balanço indica que há grandes extensões em que as casas colapsaram e podem haver pessoas sob os escombros. De acordo com os bombeiros, “a situação é preocupante em Amatrice e Accumuli, mas também os territórios de Marche, em particular nos municípios de Arquata del Tronto e Umbria”. Metade da cidade de Amatrice está completamente destruída.
No terreno encontram-se equipas de especialistas da proteção civil, incluindo equipas com cães treinados para procurar pessoas nos escombros, bem como equipas especializadas em atividades ligadas a deslizamentos de terras, demolições e derrocadas de edifícios e outras construções.
Nas áreas mais afetadas estão a operar helicópteros de monitorização e transporte de feridos.
Ao todo no terreno já estão 495 operacionais a dar apoio às populações e a proceder a trabalhos de salvamento, indica o Ministério do Interior italiano.
Angelino Alfano, ministro italiano do interior, referiu que a grande preocupação centra-se “nas províncias de Rieti e Ascoli Piceno. Especialmente em Amatrice e Accumoli, na província de Rieti, Arquata del Tronto e Pescara del Tronto na província de Ascoli Piceno”.