É esperado que o mercado imobiliário de Lisboa sofra transformações em 2025, que serão impulsionadas por mudanças nas preferências dos compradores, com procura crescente por imóveis sustentáveis, mas também com o impacto de novas dinâmicas económicas que enaltecem a grande adaptabilidade do setor.
A agência imobiliária alemã Engel & Völkers, especializada na mediação de imóveis de luxo, identifica o que considera serem as três principais tendências que irão moldar o setor imobiliário na cidade de Lisboa, em 2025:
1.Digitalização e Experiência do Cliente Personalizada
A integração da tecnologia no setor imobiliário promete continuar a redefinir a experiência do cliente no mercado imobiliário de Lisboa. A digitalização de processos será intensificada com ferramentas como visitas virtuais, plataformas interativas e inteligência artificial a ajudar a tornar as transações imobiliárias ainda mais ágeis e acessíveis. Esta evolução trará uma experiência de compra e venda ainda mais eficiente, personalizada e conveniente, adaptada às necessidades de cada cliente.
2.Mercado de Luxo em Ascensão
Lisboa consolida a sua posição como uma das capitais europeias mais dinâmicas no segmento de luxo. Lisboa destaca-se pela sua capacidade de equilibrar sofisticação, qualidade de vida e oportunidades de investimento, mantendo uma procura elevada por imóveis em diversas zonas.
Segundo o relatório “2025 European Prime Price Forecast” da Knight Frank, a cidade figura entre as 10 principais da Europa em previsão de aumento de preços no mercado residencial de luxo, com um crescimento estimado de 4,5%, superando outras cidades de prestígio, como Mónaco, Milão, Genebra e Paris. Além disso, a cidade atrai uma nova geração de investidores que valorizam o estilo de vida único que a cidade oferece com a proximidade das praias, a segurança, a gastronomia de excelência e as infraestruturas.
3.Expansão de Infraestruturas e Desenvolvimento de Áreas Periféricas
Investimentos em infraestruturas, como a expansão de ligações ferroviárias e rodoviárias, estão a tornar áreas periféricas de Lisboa mais acessíveis. Cidades como Setúbal, Aveiro e Évora estão a emergir como novos polos de investimento, oferecendo preços de entrada mais baixos e potencial significativo de crescimento, atraindo investidores que procuram oportunidades além dos mercados tradicionais.
“Lisboa continuará a atrair compradores nacionais e internacionais, consolidando-se como uma cidade que equilibra inovação, sofisticação e qualidade de vida. As tendências de digitalização, crescimento do mercado de luxo e desenvolvimento das áreas periféricas posicionam o mercado imobiliário da capital como uma referência europeia em 2025, respondendo de forma dinâmica às novas exigências e oportunidades do setor,”, referiu, citada em comunicado, Daniela Rebouta, Sales director da Engel & Völkers Lisboa, Oeiras e Setúbal