Há algum tempo que os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra vêm manifestando preocupação pela falta de resposta à algumas das suas reivindicações, nomeadamente as respeitantes à revisão da tabela salarial.
Numa manifestação de total desconforto contra o que consideram uma falta de resposta às reivindicações que consideram justas, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde nas Áreas de Diagnóstico e Terapêutica marcou uma greve destes técnicos para os dias 16 e 17 de julho de 2024.
No primeiro dia de greve, dia 16 de julho, entre as 10h00 e as 13h00, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica da Unidade Local de Saúde Amadora/Sintra vão reunir em concentração frente ao Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca.
Estes profissionais, já estiveram em greve no passado dia 27 de junho de 2024, a exigir a revisão da tabela salarial do Acordo Empresa e a adesão ao Acordo Coletivo de Trabalho entre o Centro Hospitalar Barreiro Montijo, EPE e outros e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde nas Áreas de Diagnóstico e Terapêutica e outros, publicado no BTE n. 23 de 22/06/2018, para a possibilidade dos Técnicos Superiores de Saúde nas Áreas de Diagnóstico e Terapêutica em regime de contrato individual de trabalho a exercer funções na ULS de Amadora/Sintra, EPE poderem optar pelo Acordo Coletivo de Trabalho.
Na reunião com a ULS Amadora/Sintra, no passado dia 24 de junho, os sindicatos foram informados que tinha sido obtida uma nova autorização para iniciar a negociação de adesão ao Acordo Coletivo de Trabalho das carreiras que ainda não têm, como é o caso da carreira dos Técnicos Superiores de Saúde nas Áreas de Diagnóstico e Terapêutica.
No entanto, a ULS Amadora/Sintra indicou que não têm autorização para rever a tabela salarial do Acordo de Empresa, nem pretendem fazê-lo, uma vez que o despacho que obtiveram do Governo foi no sentido de reiterar o despacho do anterior Governo. Situação que o Presidente do Sindicato, Luís Dupont considera inadmissível, e refere: “É inaceitável a separação das matérias. É urgente iniciar um processo negocial que tenha as duas matérias e não simplesmente uma”.
“E, por isso, vamos continuar em protesto. Estando também já prevista uma nova paralisação para os dias 25 e 26 de julho” reforçou Luís Dupont.
O Sindicato lembra que com esta paralisação podem não se realizar diversos exames complementares de diagnóstico, tais como, análises clínicas, ecografias, raio X, entre outros, bem como atividades nas áreas da terapêutica, nomeadamente, farmácias hospitalares, fisioterapia, terapia da fala ou terapia ocupacional.