Depois do espetáculo “De Cá Para Lá”, de Paulo Lage, para o público mais novo, no dia 20 de fevereiro, às 16h00, e do concerto de indignu [lat.], no dia 27 de fevereiro, às 21h00, o teatromosca propõe-se a arrancar o mês de março com o que chamou “Jornadas de reflexão – Cultura(s) Alicerçada(s)”, uma iniciativa organizada por Pedro Alves, diretor artístico da companhia, que tem como objetivo discutir, ao longo de três dias, três temas fundamentais:
■ papel da Cultura nas sociedades e o modo como a sua importância é comunicada e percecionada;
■ gestão de espaços culturais, a criação de redes de programação e a mediação de públicos;
■ investimento na Cultura e as condições laborais.
Para o debate foi constituído um painel de oradores convidados nacionais e internacionais, como Michel Simonot (escritor, encenador e sociólogo francês), Tiago Rodrigues (diretor artístico do TNDMII), François Colbert (professor especialista em Marketing das Artes e da Cultura canadiano), Joana Cardoso (presidente do Conselho de Administração da EGEAC), Graça Fonseca (Ministra da Cultura), Basílio Horta (Presidente da Câmara Municipal de Sintra e Vereador da Cultura), Françoise Benhamou (professora, escritora e economista, especializada em Economia da Cultura), Samuel Churin (ator e encenador e membro da Comissão de Intermitentes e Precários de França), Paulo Tormenta Pinto (professor e investigador do ISCTE ligado à Arquitetura e Urbanismo) Deolinda de Vilhena (professora adjunta do Departamento de Técnicas do Espetáculo da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia).
Mas também Dipti Rao (diretora artística da companhia Art X e colaboradora da plataforma cultural Arts and Culture Resources na Índia), Fernando Matos de Oliveira (professor do departamento de História, Arqueologia e Arte da Universidade de Coimbra e diretor do Teatro Académico de Gil Vicente), Carlos La Rosa (Presidente do Iberscena), Daniel Cardoso (coreógrafo e diretor artístico do Quorum Ballet), Jesse James (programador do Festival Walk & Talk), Anthony Fung (professor da Escola de Jornalismo e Comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong) ou Alberto García (coreógrafo e programador do Teatro Pradillo em Madrid), entre outros.
O teatromosca continua a apostar na programação do AMAS – Auditório Municipal António Silva, apresentando todos os espetáculos em livestream, através da plataforma Live Stage da Ticketline, enquanto as medidas de higiene e segurança, não permitirem receber público nas nossas salas.
■ No mês de março, a primeira semana do Ciclo Performance, vão ser apresentados espetáculos multidisciplinares que deverão desafiar as fronteiras geográficas e da(s) arte(s) nas suas mais diversas formas de expressão. O Ciclo divide-se em duas semanas, a primeira em março de dia 11 a 13, com três performances – “Ensaio Nu” de Catarina Real e Ângelo Cid Neto, no dia 11, “Branco” de Sofia Ribas, no dia 12, e “Ato Invisível” de Sezen Tonguz, no dia 13, todos às 21h00.
■ Em maio, o Auditório Municipal António Silva, acolhe um segundo ciclo de performances, que se espera já seja possível acolher público. Os bilhetes para estes espetáculos estão disponíveis na Ticketline Live Stage.