A Team Bianchi Prata com Pedro Bianchi Prata, Arcélio Couto e Jairo Alves iniciaram a sua participação no Panafrica Rally, que decorre de 21 a 27 de setembro e vai percorrer pistas marroquinas em torno da famosa região de Merzouga.
Pedro Bianchi Prata explicou que “o dia de ontem foi tranquilo com verificações técnicas e documentais” e para o dia de hoje tudo foi preparado para o arranque do Panafrica. O piloto acrescentou: “Nos dois dias anteriores estivemos a fazer treinos com road-book e a testar as motos para assegurar que estava tudo ok. Prevejo uma corrida bastante dura com o calor que se está a fazer sentir aqui em Marrocos. Pela minha parte estou com muita vontade e muito confiante. Já não faço este rali há dois anos mas estou com muita vontade de fazer esta corrida de dar o meu melhor e fazer estes road books que são muito bem preparados pelo organizado. Estou certo que vai ser um rali muito giro de se fazer”.
Arcélio Couto, que está pela primeira no rali referiu: “Este vai ser o meu primeiro rali fora de Portugal. Estou um pouco ansioso mas ao mesmo tempo confiante. Sei que vai ser um rali muito duro pois está muito calor aqui em Marrocos. Estão 40 graus ou mais mas estou confiante de que tudo vai correr bem e o meu objetivo é chegar ao fim”.
A pilotar um Quad está Jairo Alves que referiu: “estou com uma natural expectativa e alguma ansiedade já que é a primeira corrida internacional que faço. Sei que vai ser bastante duro mas o meu principal objetivo é chegar ao fim. Espero que tudo corra bem. Hoje já vamos rolar temos um primeiro setor para disputar”.
O Panafrica Rally compreende um percurso de 1500 km distribuídos por seis especiais em forma de boucle, uma delas maratona. Sábado, 21 de setembro, foi destinado a verificações técnicas e administrativas, e hoje domingo arrancou com um prólogo de 72 km.
No final da etapa Pedro Bianchi Prata, que disputa o Panafrica Rally aos comandos de uma Honda CRF-450 refere “o dia de hoje correu bem. Era uma etapa muito fácil e rápida. A navegação não era demasiado exigente, mas optei por ir a um ritmo tranquilo. Há dois anos que não fazia nada, desde o Panafrica 2017, por isso há que fazer as coisas com calma. Cada dia é um dia, por isso há que levar a corrida com tranquilidade e ir aumentando o ritmo e tentar um bom resultado no final, mas ainda é cedo para se dizer algo sobre resultados. Hoje o saldo é positivo porque me diverti bastante e correu tudo bem”.
Para Arcélio Couto, também em Honda CRF-450, “os 72 quilómetros de hoje correram muito bem. Cheguei ao fim sem quaisquer problemas, o que para mim, em ano de estreia, é uma prioridade. Vamos ver como corre amanhã.”
Jairo Alves confessa que “A etapa não correu da melhor forma. Por volta do quilómetro dez cometi um erro de navegação importante que me fez perder bastante tempo. Andei perdido mais de meia hora até encontrar o trilho certo e conseguir perceber qual era a nota para acertar os quilómetros. Só por volta do quilómetro 25 consegui fazê-lo. A partir dai consegui prosseguir sem quaisquer problemas. O traçado estava todo bem marcado, o percurso não era nada difícil e correu tudo bem a partir dai. Tirando esse pequeno erro que foi fundamental e que paguei bem caro na classificação da etapa, foi uma especial excelente, adorei o dia de hoje. Obrigado por tudo”.
O Panafrica Rally prossegue por mais cinco dias. Amanhã disputa-se a segunda especial desta grande maratona marroquina (a primeira etapa) sem ligação, e com um setor seletivo de 275 km.