Depois de Lana Del Rey, Cat Power e Charlotte Gainsbourg, há mais talento feminino na 25ª edição do Super Bock Super Rock: Christine and The Queens atua dia 19 de julho, no Palco Super Bock.
Heloise Letissier, decidiu adotar o nome Christine and The Queens para o mundo da música. Aquele que é um dos nomes mais fortes do “novo pop francês” estudou teatro em Lyon e mudou-se para Paris em 2010. Pelo meio, e numa viagem a Londres, apaixonou-se pelo trabalho das drag queens, uma influência para a sua arte, e a razão do The Queens no nome. As influências são muitas e diversificadas, na verdade.
Há nomes mais evidentes, como David Bowie, Michael Jackson ou Laurie Anderson, mas Christine and The Queens acaba por beber nos mares mais inusitados do universo pop e até do burlesco.
Mais do que uma cantora e compositora, Christine é uma artista, capaz de juntar música, teatro, dança e uma série de outras expressões num só espetáculo, fazendo uso das potencialidades da multimédia e envolvendo o público numa experiência singular, que não se esquece facilmente.
Lançou o primeiro EP, “Miséricorde”, em 2011, ao qual se seguiu um outro, “Mac Abbe”, editado logo no ano seguinte. A partir de 2013, e com o lançamento do terceiro EP, “Nuit 17 à 52”, o nome Christine and The Queens começa a ser cada vez mais falado, conquistando o público, a crítica e várias nomeações para prémios em França.
E o capítulo seguinte desse sucesso chegou com o lançamento do primeiro disco, “Chaleur Humaine”, em 2014. Este registo conta história da sua adolescência e deu-nos temas como “Saint Claude”. Quatro anos depois, anos de estrada de amadurecimento para Heloise, chegou a hora de um novo disco, já editado em 2018.
“Chris” tem aquilo que há de melhor no álbum de estreia, mas vai mais além, com pop e r&b à moda dos anos 80, e até um toque de funk. A identidade, a sua própria identidade, continua a ser o grande tema de um disco que nos brinda com canções como “Girlfriend” ou “Doesn’t Matter”.