No Road 2 Web Summit, em 21 de setembro, no Hub Criativo do Beato, em Lisboa, foram selecionadas as 66 empresas que irão representar Portugal no Web Summit Lisboa 2016. Trata-se de um evento que é considerado o maior encontro mundial de empreendedorismo e de startups, e irá decorrer este ano em Lisboa, nos dias 7 a 10 de novembro, na FIL e MEO Arena.
Na abertura do Road 2 Web Summit, o Ministro da Economia referiu que foi “uma grande responsabilidade a escolha das empresas mas para estas empresas será também uma enorme responsabilidade representarem Portugal”.
Para além da escolha das 66 empresas, Manuel Caldeira Cabral referiu que no mesmo momento se dava início ao Startup Voucher – um apoio a empreendedores que queiram desenvolver novas ideias, no montante de 691,70 euros mensais, durante um ano. Um valor que o Ministro considerou modesto mas que vai permitir, “durante um ano, trabalhar o seu projeto, iniciar o seu projeto, ou ter um projeto que tenha pernas para ser apresentado a investidores e que possa andar”.
O Ministro referiu também que os empreendedores tinham ao dispor “Vales de incubação” para serem usados no projeto de empreendedorismo, e com eles “poderem comprar serviços às incubadoras, serviços que lhes permitam ter um projeto mais consistente”.
Sobre o Web Summit, o Ministro da Economia assume que irá ficar durante cinco anos, e que já este ano vai reunir “mais de 50 mil empreendedores e trazer centenas de grandes investidores a Portugal”, e acrescentou ainda que “vai ser uma oportunidade única para mostrar um Portugal diferente, um Portugal tecnológico”, em que os investidores estrangeiros estão “a começar a ficar interessados”.
Para o Ministro, a estratégia do Governo nas startups “não é uma estratégia em empresas interessantes ou curiosas”, bem como “não se trata de empresas só com boa tecnologia. Trata-se de um dos processos mais importantes, o de transformar tecnologia e conhecimento em valor económico”.
A estratégia é apoiar as empresas que estão a fazer a “economia do futuro”, e “não de pequenas empresas que querem ficar pequenas empresas”, pois “muitas das empresas que vão estar no Web Summit eram pequenas empresas, há cinco ou há dez anos ou há menos tempo, e hoje são grandes impérios, empresas que criam muito valor, que recebem grande investimento e que criam centenas de postos de trabalho”.