Em comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo português “lamenta profundamente a evolução dos acontecimentos na Venezuela”.
O Governo português considera que “a recusa expressa por parte de importantes setores políticos e sociais pela via seguida e a violência que rodeou o ato eleitoral, fazem com que não se tenha dado ontem nenhum passo para a resolução da crise política” na Venezuela.
No comunicado o “Governo português expressa as suas sentidas condolências às famílias das vítimas da violência na Venezuela” e manifesta que a “preocupação principal das autoridades portuguesas centra-se nas garantias de segurança e de bem-estar da comunidade portuguesa e luso-descendente que vive e trabalha na Venezuela.”
Portugal tem vindo a instar “as autoridades venezuelanas a assumir todas as suas responsabilidades na prestação dessas garantias”, e comunicado do MNE indica que o Governo de Portugal tem feito tudo para, em colaboração com as autoridades venezuelanas, apoiar os concidadãos portugueses.
O comunicado do MNE indica que “Portugal revê-se na declaração desta manhã do Serviço Europeu de Ação Externa da União Europeia”, e acrescenta que “a gravidade da crise económica e social que atinge o povo venezuelano só poderá ser debelada mediante um compromisso político inclusivo que envolva o regresso à normalidade constitucional e no quadro de um calendário eleitoral mutuamente acordado entre as partes, bem como no pleno respeito pelos direitos humanos, pela separação de poderes, pelo livre exercício dos direitos civis e políticos e, em geral, pelos princípios do Estado de Direito.”