A COVID crónica, também designada COVID longa, está a tornar-se uma condição cada vez mais preocupante. As pessoas que recuperam de uma infeção inicial pelo coronavírus SARS-CoV-2 passam a enfrentar vários problemas de saúde que dificultam a sua vida do dia-a-dia.
Um estudo recente liderado por Jonathan Silverberg, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade George Washington, EUA, mostra que quase 25% das pessoas que contraíram COVID-19 continuavam a apresentar sintomas crónicos, tais como fadiga, alterações no olfato ou paladar e dores musculares / articulares.
O estudo, já publicado no PLOS ONE, também mostra que as mulheres, maior gravidade da infeção aguda por COVID-19 e níveis mais altos de IgG anti-SARS-CoV-2 são associados a um maior risco de apresentar sintomas crónicos de COVID-19.
“O nosso estudo ajuda a entender melhor os principais sintomas crónicos da COVID e quem tem maior probabilidade de enfrentar essa nova condição”, disse Jonathan Silverberg.
O investigador acrescentou: “Esperamos que os resultados (do estudo) levem a futuras investigações sobre os mecanismos dos sintomas crónicos da COVID e desenvolvam formas de prevenir e tratar essas condições”.