Pessoas que foram infetadas com o vírus SARS-CoV-2, independentemente da gravidade da infeção, têm um risco elevado de sofrer de sintomas, como um anormal paladar e olfato, distúrbios do sono, fadiga e alopecia.
Efeitos da COVID-19 têm vindo acompanhar as pessoas, a longo prazo, após um infeção pelo coronavírus, mas as causas desses sintomas persistentes permanece desconhecida, o que está continua a contribuir para uma falta geral de compreensão e mal-estar social.
Uma equipa de investigadores, liderada por Waki Imoto, da Faculdade de Medicina, da Universidade Metropolitana, de Osaka, conduziu um estudo em cinco hospitais de Osaka. O estudo envolveu 285 pacientes diagnosticados ou hospitalizados para COVID-19, em 2020, e analisou os efeitos colaterais a longo prazo.
Os resultados da investigação, publicados no Scientific Reports, mostraram que mais da metade dos pacientes de COVID-19 experimentam efeitos colaterais de longo prazo, mesmo um ano após estarem recuperados da COVID-19 inicial. Os investigadores revelaram que os efeitos colaterais, incluindo fadiga, anormalidades no paladar e olfato, perda de cabelo e distúrbios do sono podem persistir por muito tempo, após a recuperação do COVID-19, independentemente da gravidade da infeção inicial.
Os investigadores referiram que os jovens, as pessoas vacinadas e as pessoas que foram infetadas anteriormente – com menor probabilidade de ficarem gravemente doentes – podem experimentar efeitos colaterais residuais, o que torna necessário continuar a tratar todos infetados com o coronavírus.