O SIPE, Sindicato Independente de Professores e Educadores, debate com o Ministério da Educação o reposicionamento dos professores na carreira docente. A reunião que decorre dia 29 de março discute a justa distribuição dos professores na carreira docente no escalão adequado ao seu tempo de serviço.
Júlia Azevedo, presidente do SIPE, referiu que “o que está em causa é a justa integração de todos os professores na atual estrutura da carreira docente, contabilizando a totalidade do tempo de serviço prestado, tal como previsto no Estatuto Carreira Docente”.
A dirigente considera que “é importante proceder ao reposicionamento dos docentes que já se encontram na carreira, independentemente do momento em que ingressaram nela”, e acrescentou: “Atualmente temos docentes com 22 anos de serviço no quarto escalão e docentes com os mesmos anos de serviço no segundo escalão, tendo inclusive estes últimos ingressado primeiro na carreira”.
A presidente do SIPE defende que “todos os docentes devem ser posicionados no escalão correspondente à contagem integral do seu tempo, de modo a que que não ocorram ‘ultrapassagens’ de posicionamento nos escalões da carreira, de professores com o mesmo tempo de serviço”.
Na reunião de 29 de março, o SIPE apresenta uma proposta ao Ministério da Educação para a criação de uma portaria única “que assegure o reposicionamento de todos os professores, independentemente de terem ingressado entre os anos 2011 e 2017, ou daqueles que neste período já se encontravam na carreira docente”.
Para o sindicato “a iniciativa assenta numa lógica de justiça e coerência para que os professores que contam com o mesmo tempo de serviço tenham acesso a um igual posicionamento nos escalões na carreira docente.”