A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou os últimos dados referentes ao surto de sarampo que tem vindo nos últimos dias a ocorrer no país com maior incidência na região do Porto. Os dados indicam, das 19h00 do dia 23 de março de 2018 o registo de: 69 casos confirmados; 130 casos negativos; 45 com doença ainda com a doença; 24 com indicação de estarem já curados, e 36 casos em investigação.
À data do comunicado da DGS não havia nenhum doente internado devido ao surto de sarampo e que a maioria dos casos diagnosticados tem ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, e que tem “em curso a investigação epidemiológica detalhada da situação, que inclui a investigação laboratorial de todos os casos.
A DGS esclareceu que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde 4 dias antes até 4 dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea que progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.
A DGS referiu que em conjunto com a rede de Autoridades de Saúde, em colaboração com o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e com os profissionais de saúde, está a acompanhar a evolução da situação de acordo com o previsto no Plano de Contingência.
Assim, a DGS recomenda à população:
a) Verifique o seu boletim de vacinas e se necessário, vacine-se e vacine os seus familiares;
b) Se esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24;
c) Se tem sintomas sugestivos de sarampo evite o contacto com outros e ligue para o SNS 24 – 808 24 24 24;
A DGS recorda:
• Em pessoas vacinadas a doença pode, eventualmente, surgir com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso;
• O sarampo é uma das doenças infeciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas;
• As pessoas que já tiveram sarampo estão imunizadas e não voltarão a ter a doença.