O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, referiu hoje, 20 de fevereiro, durante a Conferência de Segurança de Munique, que a atual crise em torno da Ucrânia e da Rússia uniu ainda mais os europeus com os aliados transatlânticos e com os parceiros estratégicos, como o Japão.
Charles Michel questionou: O Kremlin quer o diálogo? Para acrescentar que alguns dias atrás parecia haver “um pequeno raio de esperança”, mas que as ações do Kremlin “assumem a forma de um contínuo aumento militar, com graves incidentes em Donbass, inclusive hoje”.
“Não podemos oferecer para sempre um ramo de oliveira enquanto a Rússia realiza testes de mísseis e continua a acumular tropas”. O Presidente do Conselho Europeu ameaçou que se houver uma agressão militar, “reagiremos com sanções massivas. O custo para a Rússia deve ser, e será, severo. Mas sejamos francos, também será um custo para nós, na Europa.”
“Apoiamos firmemente a Ucrânia, a sua soberania, a sua integridade territorial”, e acrescentou: “Mas, na minha opinião, devemos também aprofundar a aproximação política e económica com a Ucrânia, juntamente com a União Europeia.”