Francisca Salema começou a assinar Sallim graças ao tumblr que criou em 2013. Estudou Belas Artes, depois mudou para Letras, e talvez haja um pouco desses dois universos na música que faz: a construção de uma atmosfera muito própria, muito visual, acompanha o gosto por cantar em português, com um enorme à vontade com a nossa língua.
Sallim está confirmada para o Palco LG by Rádio SBSR, do Super Bock Super Rock a 18 de julho, na Herdade do Cabeço da Flauta, Meco, em Sesimbra.
Em 2016 editou “Isula”, o seu primeiro disco. Folk à portuguesa, dreampop ou qualquer outro rótulo parece chocar com a verdadeira motivação de Sallim: fazer canções e fazê-las bem.
No início de 2019, editou o seu segundo disco, “A Ver o que Acontece”, produzido por Eduardo Vinhas e por si própria. As letras são de uma simplicidade desarmante e revelam algumas dores de crescimento da parte de alguém que às vezes “só quer ficar na cama”. As canções, essas, continuam um encanto, como se percebe quando ouvimos “Primavera Nova” ou “Não Vale a Pena Pensar”.