O eixo central de Lisboa sofreu obras de requalificação. Um largo separador central com árvores, três vias em cada sentido, uma destinada aos transportes públicos e duas aos restantes veículos. As fachas laterais de uma só via na Avenida da República não cobrem toda a extensão sendo interrompidas. No lado poente entre a facha lateral e a via central foi criada uma ciclovia com dois sentidos.
Para além da criação da ciclovia, a grande mudança foi a criação de largos passeios, quer no lado poente como no lado nascente da Avenida da República, bem como na Praça Duque de Saldanha. Toda a orientação da intervenção é dar lugar ao peão. Com uma redução no número de lugares de estacionamento automóveis nas laterais.
Nos próximos dias os lisboetas vão verificar se esta intervenção veio ou não melhorar o tráfego entre o Campo Grande e a Praça Marquês de Pombal.
Durante o dia 22 de janeiro, passeou-se nas vias centrais, onde também se instalaram bancas com produtos artesanais e tradicionais, e as unidades móveis de ‘street food’. Houve dança, musica e várias mesas com tabuleiros de xadrez estiveram disponíveis para os amantes deste jogo, bem com dois tabuleiros com peças de grande dimensão. Insufláveis permitiram o divertimento dos mais jovens e as animações foram várias ao longo do dia, muitas a cargo do Chapitô.
Às 15h20 na Praça Duque do Saldanha, Raquel Tavares cantou fado, um concerto que encheu a Praça. A terminar a tarde os ‘Toca a Rufar’ soaram pela Avenida da República e Praça Duque do Saldanha.