Desde 1 de janeiro de 2017, que 22 dos 28 Estados-Membros da União Europeia (UE) dispõem de salários mínimos nacionais, são exceção a Dinamarca, Itália, Chipre, Áustria, Finlândia e Suécia, indica o Eurostat, gabinete de estatísticas da Comissão Europeia.
O salário mínimo mensal mais baixo, com 235 euros é o da Bulgária, logo seguido da Roménia com 275 euros e da Letónia e Lituânia com 380 euros, no extremo oposto com salário mais alto está o e Luxemburgo com 1 999 euros que se situa acima do da Irlanda com 1 563 euros, dos Países Baixos com 1 552 euros e da Bélgica com 1 532 euros.
Salários mínimos mais próximos do salário médio encontram-se em Portugal, na França e na Eslovénia. Em 2014, o salário mínimo em Portugal ultrapassaram os 60% da média mensal bruta dos salários e na França e Eslovénia era de 62%. Em contrapartida, os salários mínimos eram inferiores a metade dos salários médios em sete Estados-Membros, na República Checa o valor era de 39%, na Estónia de 40%, na Irlanda e Espanha de 45%, na Eslováquia de 46%, em Malta 48% e no Reino Unido 49%.
Em comparação com 2008, os salários mínimos em 2017, expressos em euros, aumentaram em todos os Estados-Membros que possuem salário mínimo nacional, com exceção da Grécia, onde caíram 14%. Entre 2008 e 2017, os salários mínimos duplicaram na Bulgária com mais 109% e na Roménia com mais 99%. Na Eslováquia a subida foi de 80%, na Estónia aumentou 69%, Letónia foi de 65% e na Lituânia a subida atingiu os 64%.